A Nossa Chance - Capitulo 93

93 – O Dia

POV Lua

O tempo foi passando e eu fui procurar Arthur e todo mundo para conversa sobre as ameaças, Arthur levou inclusive um detetive do qual eu nem sabia a existência um tal de Brian. Nós conversamos bastante e descobri que vinha sendo vigiada a bastante tempo por meu ex-marido e o detetive. Todos meus amigos entraram em um acordo de me vigiar, coisa que eu achei por demasiado exagero. Não precisava de tanta gente assim em cima de mim, todo mundo querendo me proteger, me tiraram inclusive do emprego, e eu ouvi um dia desses Mel conversando com Rayana sobre uma surra que Arthur deu no Thiago, bem eu não sei se foi por causa da surra ou ele percebeu que eu não queria nada, mas ele me deixou em paz.

Passei a conviver com Caique, já que ele e Mari viviam correndo pelo apartamento de Sophia. Ele é um amor de menino, super carinhoso, mas minha opinião sobre ele não mudava a raiva que eu sentia por Arthur.

Ele e Mari e Arthur viviam brincando junto a mim, eu estava adorando toda aquela convivência, mas me sentia presa, eu quase não podia ir à padaria que um batalhão de pessoas me seguiam como cachorrinhos.  Eu me sentia mal, sabia que estava roubando delas o direito de viver.

Sophia e Micael finalmente se acertaram depois de várias as vezes que ele veio aqui em casa ser vigia e uma serenata digamos quase fracassada.

Flashback

Eu estava dormindo junto a Mari, quando ouvi um barulho de gritos da Sophia. Me levantei rápido já com medo do que poderia ser.

- Vai embora daqui, Micael eu não quero nunca mais te ver! – ela gritou e jogou um balde de água no meu pobre amigo.

Olhei para baixo e vi Micael todo ensopado, com o violão na mão e cara de quem não acreditava no que tinha acontecido.

- ESSA É A SUA ESCOLHA? É ASSIM QUE VOCÊ QUER? POIS BEM SOPHIA, CONSEGUIU, EU NUNCA MAIS VOU TE PROCURAR! – ele jogou o violão na rua e saiu caminhando. Logo todas as vizinhas que tinham assistido a cena começaram a vaiar minha amiga e eu entrei na onda.

- Até você, Luinha?

- Vai atrás dele, sua idiota! – dei um tapa na sua cabeça.

- Certeza? - assenti. – Me deseje sorte!

- Toda a do mundo,

End Flashback

Bem hoje eles se acertaram e vivem como um casal feliz, bem na minha frente.

- Eih, motel existe pra isso! – taquei uma almofada, neles que finalmente desgrudaram aquelas bocas.

- O que é motel mamãe!

- Eu disse hotel, Mari, hotel!

- Certo hotel! – ela respondeu e voltou a brincar com o irmão.

Durante esse tempo Arthur ainda tentou alguma coisa comigo, mas o máximo que ele conseguiu foi beijar a parede do banheiro.

Hoje finalmente, depois de tanto tempo (mais de dois meses) eu finalmente iria sair. Os pequenos ficariam com a babá e eu e meus amigos iriamos para uma festa, todos, inclusive Arthur.

O lugar estava lotado pessoas dançavam, bebiam, fumavam e eu estava apenas na pista de dança com as meninas. O celular no bolso da minha calça vibrou e eu abri o sms.

Vem aqui fora, tenho uma surpresa!

Xxx Arthur

Por mais que eu não queira admitir um sorriso tomou cona do meu rosto e eu sai atrás de Arthur. Na porta da frente eu não vi ninguém, instantaneamente meu celular vibra de novo.

No beco.

Xxx Arthur

Eu sentia falta dele, isso era certo, e eu estava disposta a aceita-lo de novo a algum tempo, só que suas investidas tinham parado e eu nunca teria coragem de tomar a atitude.

- Clair?! – pra minha surpresa Clair estava no beco e não Arthur.

- Olá, querida! – no mesmo instante que reconheço a voz robô ela joga o aparelho fora.

- Clair, não tem graça! – dei um passo pra trás.

- Como não? Há tempos espero destruir a vida do moleque que destruiu a minha.

- O Arthur, ele... E ele nunca te fez nada, eu-eu não entendo. – mais um passo.

- Claro que não, era muito nova para isso. Te contarei a história e você então poderá morrer em paz.

Narrador Observador

Arthur deu falta de Lua na balada e foi perguntar as meninas se elas não a haviam visto, todas responderam que ela foi encontrar-se com ele.

Todos saíram em disparada na direção da saída, mas não havia mais ninguém!

Um tiro disparado do beco é o suficiente para todos entenderem o que está acontecendo.

End Narrador Observador

POV Lua

- Então você vai me matar, por que o pai de Arthur largou você para fica com a mãe dele por que ela estava gravida?

- Basicamente isso! – respondeu olhando as unhas. – Vamos logo com isso, eu não tenho o dia todo. Suas ultimas palavras?

Quando eu olhei para o lado Arthur corria em minha direção, minha cabeça tombou para o lado tomada por uma nostalgia sem tamanho, encarei seus olhos uma ultimas vez, antes de sibilar um ‘Eu te amo’. Os tiros me atingiram, um, dois, três... Cai quase inconsciente no chão. Ainda ouvi um ‘ Não’ e mais tiros, mas dessa vez eles não me atingiram. Arthur caiu ao meu lado, seus olhos giraram em orbitas, olhei para frente e Clair também estava caída. Era assim, esse seria o nosso fim.

Por Karina, Andreliny e Yanca

Bem... É... O que dizer?

Não sei... Não sei mesmo!

Até amanhã... Acho que é isso.