A Nossa Chance - Capitulo Final

Prólogo

Narrador observador

Um feche de luz atravessou os olhos de Arthur, causando-lhe uma dor profunda. Fechou os olhos novamente e inspirou o ar profundamente, o cheiro de álcool invadiu suas narinas, um som irritante de aparelhos hospitalares zumbiam em seus ouvidos. Pi, pi, pi... Abriu os olhos novamente apenas para se certificar de onde estava. 

O quarto branco com listras azuis e vários aparelhos ligados a Arthur. As memorias foram retornando e o medo do que poderia ter acontecido com Lua tomou posse de seu corpo. Tentou falar algo, mas sua língua estava embolada, como se há tempos não falasse com alguém. 

Quanto tempo ele ficara desacordado? O que aconteceu durante esse tempo? 

Sentou na cama e uma dor aguda tomou seu peito esquerdo. Baixou um pouco a vestimenta hospitalar e viu uma cicatriz em seu peito. A bala o havia atingido muito próximo a coração. A cicatriz estava quase cicatrizada, devia fazer mesmo muito tempo que ele estava ali. 

Tudo tão silencioso. Ninguém passava pelo maldito corredor. De repente umas vozes infantis tomam conta de seus ouvidos, risadas e mais risadas, uma voz calma e serena pede pra que façam silêncio. Logo o silencio reina novamente e apenas os passos deles são escutados. 

A porta é aberta e um rostinho pequeno, com olhos claros como os da mãe e longos cabelos loiros é posto pra dentro. Mari! Arthur sorri em sua direção e a mesma assim que o vê arregala os olhos e sai correndo, logo depois outro rostinho pequeno é posto para dentro do quarto. Seus olhos verdes e pele branquinha, Caique. Este tem a mesma reação da irmã. 

Logo a porta é aberta revelando Lua. Ela estava ainda mais linda, seus cachos estavam mais longos e definidos, sua pele branca e limpa, seu olhar tinha um brilho especial que aumentou ainda mais quando viu Arthur acordado. Um sorriso imediatamente tomou o rosto dos dois e Lua pulou nos braços do amado. 

Um bom tempo ficaram parados naquele abraço que há tempos (dois anos) não era sentido. Quando um resmungo de 'ai' é soltado por Arthur, Lua o larga instantaneamente. 

- Me desculpa, me desculpa, me desculpa... 

Ele tomou o rosto de Lua entre as mãos e sorriu a acalmando. 

- É tão bom te ter aqui de novo... - ela disse sorrindo. - Não sabe o quanto eu senti sua falta! - uma lágrima sorrateira lhe desceu pela face. Um selinho foi depositado pelos lábios de Arthur. Apenas isso um selinho, mas que já significava o mundo para ambos. 

- Você não consegue falar, não é? - ele balançou a cabeça em negativa. - Imaginei! - deu um sorriso amarelo, que lhe foi retribuído da mesma forma. - Não se preocupe, nós vamos tratar isso. - mas um beijo, que dessa vez fora interrompido por todos os amigos e família de Arthur, todos estavam ali, todos estavam felizes com sua volta, principalmente sua família.

[...]

- Não papai, não é assim! Você tem que pentear o cabelo dela pra trás. - Arthur já havia voltado para casa e retornado para sua família tudo estava bem, e no momento Mari estava ensinando aos homens da casa a como cuidar de um bebê. 

- Isso é coisa de menina Mari! - disse o pequeno Caique, já cansando daquela brincadeira toda. 

- Coisa de menina nada, você vai ter que aprender a cuidar da nossa irmãzinha, a mamãe e eu não damos conta, você já viu o tanto de gente nessa casa? Daqui a pouco isso vira uma creche, eu estou sobrecarregada, vou ver se a Victoria tá em casa, vocês não sabem fazer nada, NADA! - a pequena saiu batendo a porta. 

- E ai como foi? - perguntou Lua segurando uma barra de chocolate. 

- Acho que comovi eles com o meu drama. - Mari passou as mãos no cabelo e empinou o nariz numa pose. 

- Essa é minha filha! - deu um gritinho e entregou o chocolate a ela que saiu correndo atrás da prima. 

[...]

- Certeza que não machuca ela? - Arthur perguntou por cima de Lua. 

- Tenho Arthur! - deu um beijo rápido em seus lábios. - Me torne sua novamente... 

[...]

- Pelo amor de Deus, como esses guris inventam de nascer no mesmo dia? - Chay perguntou exasperado no corredor do hospital. 

Depois de quatro bolsas estourando quase ao mesmo tempo todos os meninos ficaram muito assustados, era muita correria e gritaria. Rayana era a mais escandalosa gritava com Pedro como se ele fosse o causador da dor que ela sentia, bem e por partes era mesmo. 

- Calma, Chay! - Micael pediu. Claro que ele estava calmo, a bolsa de Sophia estourou dentro do hospital não houve tempo pra gritaria e confusões, já que nem as contrações ela estava sentindo até aquele momento. 

- Tá Micael, tá eu vou sentar!  - Chay estava meio traumatizado com a reação de Mel, ela deu um show de contorcionismo dentro do carro. 

- Arthur, você não fala nada? - Pedro perguntou. 

- Não... Eu to feliz demais pra isso. 

[...]

- O nome dela é Eduarda. - Arthur disse todo orgulhoso para os pais em frente ao berçário. 

- Ela é linda! - disse Anne. 

- É por que parecesse com Lua, Anne. - disse Jack em tom zombeteiro. 

- Aquele é Daniel, filho da Ray. 

- Meus netos são lindos, lindos. - Anne estava visivelmente emocionada. 

- Os gêmeos, no canto, são Pedro e Beatriz, do Chay e da Mel. 

- Eu acho que a mel andou pulando a cerca, eles são muito bonitos pra serem do Chay. 

- Eu também acho, pai! - riram

- Que coisa mais feia vocês dois! - disse Anne

- Certo, aquela princesinha é Liza, do Micael e Sophia. 

- São todos muito lindos. 

[...]

Aniversário de um ano dos cinco. 

- Parabéns pra vocês... 

Logo mais a festa estava vazia, todos haviam ido embora, os pequenos do nosso casal estavam dormindo. Lua e Arthur caminhavam sobre o gramado da casa de mãos dadas, uma nova aliança contornava os dedos de ambos, o símbolo do infinito estava gravado ali, não somente ali, mas no coração desse jovem casal que passou por tantas e tantas coisas para finalmente acharem o rumo da felicidade. 

O mistério era simples, a felicidade está onde o coração está. E o coração de ambos estavam entregues um ao outro, eles se pertenciam. 

- Eu te amo! - Arthur falou encarando os olhos que tanto adorava se perder, os olhos mais lindos que já viu e que brilhavam ainda mais quando ouviam aquelas três palavrinhas pronunciadas pela boca dele. 

- Eu te amo!  - Lua respondeu perdendo-se na íris escura de seu amado. 

Um beijo se formou, um beijo doce, terno, carinhoso, cheio do amor que sentiam um pelo outro, não o ultimo da vida desse casal que ainda tem tanto pra viver (n/a: falo da vida real tbm), mas o ultimo beijo dessa história envolvente. 

Fim!

Por Karina, Andreliny e Yanca

Então... O que dizer???

Que essa foi a web que mais demonstrou o quão bipolar somos?

A web que mostrou o quanto é difícil decidir as coisas? 

A web que fez a gente odiar e amar ao mesmo tempo os personagens?

É... Vai fazer falta sem duvidas...

Porém descobrir uma coisa, basta deixa-los curiosos pra se manifestarem nos comentários. Vou começar a fazer isso mais vezes kkkkkkkkkkkk

Só tenho a agradecer a Karine, Andreliny e Yanca pela web ter sido postada aqui no blog. Parabeniza-las pelo sucesso e aguardar por futuras histórias...

Tem um doutor famoso de Karine vindo por ai kkkkkkkkkk

Mais tarde rola surpresa minha por aqui!

Bom, como alguns já sabiam desde o inicio, ANC não é exclusividade do nosso blog.

Ela existe no tumblr e posso dizer que lá acabou bem antes daqui começar.

Portanto, aqui segue um texto das autoras, achei legal vocês ficarem sabendo como tudo foi feito e está ai.

Beijocas, Nana F.

Nota das autoras!!!!!

Ps: O título O Arthur é um puto estará pra sempre em meu coração!

Bem é o fim né?

Então, eu mal sei como me expressar em relação a ANC, pra começo de tudo logo no começo da web eu a Andreliny nomeamos ela de ‘O Arthur é puto’ tudo que a gente falava era assim e ai quais as ideias pra O Arthur é puto? Como anda Arthur é um puto? Eu sei é meio louco rs .

Me lembro muito bem da noite que eu tava sozinha em casa e me bateu uma vontade louca de escrever, eu tive a ideia e no outro dia de manhã na aula do meu querido Marlos (professor de português) eu e Andreliny estávamos debatendo como ela seria, era tão emocionante. Nós diziamos que ela seria magnifica, que seria a melhor das que já fizemos. (foram muitas, apenas não estão no papel. Acreditam que eu e ela fizemos uma inteira apenas de falando, todo dia nos continuávamos de onde havíamos parado, nunca anotamos, ela se perdeu no vento…) E bem, ela foi… Daí um dia eu de boa aqui no tumblr, vi uma curiquinha perguntando se alguém queria dividir uma web com ela. E eu? Eu fui… E foi ai que eu te descobri Yanca, vc é muito, muito mesmo especial pra mim, eu nunca pensei que pudesse existir amizade virtual, nunca imaginei que aconteceria comigo e bom…

Aconteceu =D

Começamos a falar sobre a web dela, a história o rumo que tomaria, até que um dia eu resolvi pedir uma opinião sobre Arthur é um puto (é gente esse era o nome dela, minha bb tinha um nome escroto kk ) Ai ela disse guria, tu mentiu pra mim, só pode, tu escreve bem pra caramba! E eu pulando de felicidade, tipo o meu talento e o da minha amiga foi reconhecido por alguém que não nos rodeava, não nos conhecia e isso era diferente, era novo, algo nunca experimentado antes por nos. Ai eu comecei a escrever mais e mais, e a Yanca começou a dar mais palpites na web, até que um dia ela me perguntou:

- Kaah, pq tu num posta essa web?

- Eu sou nova aqui muié não sei nem pra onde vai essa bagaça… Não pode postar no teu não?

Dai começou tudo. Ela entrou como autora tbm, e nosso trabalho sendo reconhecido, elogiado, criticado kkk.

E nesse quase quatro meses eu ri, me emocionei e me irritei junto a vcs, eu vivi os personagens, dei vida a cada história, a cada suspense, a cada romance… Eu tbm me irritei varias e varias vezes com o Arthur, por que eu conseguia sentir a emoção que a Lua sentia.

Sou eternamente grata as minhas amigas que me ajudaram nas minhas crises de eu não sei mais que porra eu faço, ou a preguicinha de toda hora - A Yanca sempre pra me salvar ;) - muito abrigada a elas e vcs que acompanharam, seja desde o começo, ou desde o meio, desde ontem, não importa, obrigada a todos que participaram desse momento na minha vida. Muito obrigada, até mesmo os castigos valeram a pena.

Vocês fizeram a minha ‘O Arthur é um puto’ em “A nossa Chance” muito obrigada.

Beijos da Kaah

[…]

Não tenho muito o que dizer foi bom ficar aqui com vocês nesse tempo , adorei escrever e ajudar a Kaah na web , espero que venha outras ai pra gente poder chorar e sorrir de novo juntos. Obrigado por tudo e eu te adoro curiquinha minha <3

Ps : eu amei participar de ANC , então vamos fazer uma campanha eu luto pra acontecer ANC segunda temporada bem antes de chegar no meio da web rs . Já que algumas pessoas adoram , quem toparia de uma segunda temporada deixa uma ask ou cartinha dizendo que apoia , vai que ai agente convence a Kaah a fazer.

Beijos da Yanca