sábado, 10 de novembro de 2012

Um Amor de Novela - Capitulo 37 e 38


Capitulo 37


POV- Arthur

A Lua tem razão, estou parecendo um adolescente com os nervos à flor da pele. Sorrio pra ela, dando a entender que não estou chateado ou magoado.
“Quer ver um filme?” Pergunto.
“Acho melhor não, to morrendo de sono, e amanha nos temos gravação cedo”. Ela diz, dando um selinho, que eu faço questão de transformar em um beijão.
“Boa noite!” Digo sem soltar a mão dela.
“Pra você também” responde-me ela.
Decido fazer o mesmo que ela, sem ela não teria graça ficar acordado.

POV- Lua

Tento dormir, me mexo na cama, mas nada do sono bater. Eu só decidi me deitar para que nada acontecesse entre a gente, não que eu não quisesse, mas como se diz o ditado “o cauteloso morreu de velho”.
Decido ir pegar uma água, quando estou retornando pro quarto algo acontece.

POV- Arthur

Tento dormir, sem sucesso, viro-me de um lado para o outro na cama. Olho o relógio, os minutos levam uma eternidade para passar, estou, sem dúvida, cansado, mas o sono, que é o que eu preciso, não vem.
Pego no meu celular e vejo se tem alguma novidade, uma postagem no twitter, ou um sms novo. Nada. Decido ir até a cozinha pegar uma água pra beber.
Quando chego na cozinha levo um susto. A Lua estava com uma cara apavorada, em cima da mesa, só com uma regata e calcinha.
Olho-a desconfiado, o que ela fazia ali, vestida daquele jeito, e com aquela expressa?



Capitulo 38

POV- Lua

Uma barata! O único inseto, ou melhor, bicho, que eu tinha pavor! Era o que me encarava quando saí da cozinha. Não tive dúvida, pulei na hora pra cima da mesa, e segundos depois, como se tivesse escutado meu grito silencioso, Arthur aparece.
Ele me encara desconfiado, depois sinto o olhar dele vagar pelo meu corpo, que estava basicamente descoberto. Eu aponto pra barata e faço cara de nojo. Não me atrevo a falar, tenho medo que o bicho voe até mim.
Ele me olha, depois olha a barata, repete isso umas vinte vezes, e depois começa a rir.
“Não vai me dizer que você, Lua Blanco, tem medo de barata!” Ele diz segurando o riso.
“Eu não tenho medo, só nojo” Respondo.

POV- Arthur

Não acredito, o auê todo da Lua é por causa de uma mísera barata. Pego um chinelo e jogo em cima da infeliz, depois ando até a mesa e pego-a no colo.
Senti-la assim tão próxima de mim é muito bom. Encaro-a e sorrio.
“Está salva” Sussurro no ouvido dela.
Ela sorri, e me abraça. Ela vai pro quarto e eu fico arrependido por não ter esquecido tudo e agarrado-a antes que ela fugisse. Então, concluo que assim terei mais chance de tê-la pra mim por mais tempo.

POV- Lua

Quase derreto quando ele me salva. Abraço-o com toda  a minha força e entro pro quarto.
Na manhã seguinte acordo depois dele. Chego à sala de jantar, e escuto
“Ainda estou sem acreditar que você tem medo de barata”.
Reclamo, dizendo que não é medo, mas sim nojo, porém como posso fazer uma cara seria se ele me olha com o sorriso mais lindo do mundo?
Decidimos ir separados para o estúdio, os outros não sabem do nosso “caso”, nem que estamos morando juntos.
Chegando lá, tenho a desagradável noticia que Arthur terá que beijar Pérola numa cena. Meu estômago vira de cabeça pra baixo. Imagino se ao beijá-la ele não ficará mexido, ou se por acaso ela não vai pedir pra voltar com ele. Passo o resto do dia evitando-o.

Por: Amanda L.

7 comentários:

  1. Posta mais Nana preciso dessa webbb pfff!
    By:Jeh

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  2. pessoal vai no meu site http://rebeldeswebes.blogspot.com.br/ eu tô postando uma webe bem legal

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  3. O nome é "Um amor de infância" né Carol?Adorei a web e pode deixar vou ler !
    By:Jeh

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  4. Carol eu li a web só q n consigo comentar!
    By:Jeh

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  5. Gostei muitooooooo
    By:Jeh

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