A Nossa Chance - Capitulo 13

13 - Hormônios, hormônios

Marina já tinha dez meses a nossa vida ia de vento em poupa, Arthur estava se saindo um verdadeiro marido, um verdadeiro pai, tudo que um dia eu sonhei, tinha pedido demissão da escolinha para me dedicar a penas a Mari, a minha pequena já dizia algumas palavras e andava na maioria das vezes sozinha, o que significa cuidado redobrado. Ela é muito brincalhona, e fujona, uma vez nos três fomos ao shopping, ela tinha acabado de dar os primeiros passos, todos felizes, muitas fotos, vídeos, postagens em redes sociais, somos pais babões mesmo e daí? Voltando a historia, o MEU MARIDO, MEU OUVIU BICHTS, MEU, foi comprar o sorvete, e eu fiquei brincando com a Mari, e num momento de distração ela sumiu, simplesmente sumiu, eu fiquei louca, desesperada procurando, quando já escorriam lágrimas por meu rosto, Arthur apareceu com ela no colo e os sovertes na outra mão, e disse na maior calma do mundo “Fui eu que chamei ela Lu”, pode matar uma pessoa dessa?

- Lua, vamos? – Arthur perguntou, nós íamos para a casa da Rayana, fazer? Não me pergunte!

- Arthur, vai, me conta, o que é? – pedi juntando as mãos numa carinha muito fofa.

 - Po... di ...zé.... pá...mama, papá? – Mari perguntou com os olhinhos brilhando, ai que coisa fofa.

- Não meu amor, sua mamãe só vai descobri quando chegar lá! – Arthur disse beijando o topo da testa dela.

- ARTHUR, que dizer que até a Mari já sabe, e eu aqui chupando o dedo! – minha voz subiu duas oitavas a mais que o normal, confesso que exagerei mais poxa.

- Eih calma, - pós a bebê na cadeirinha – É lógico que a Mari sabe, ela foi a ajudante principal nessa empreitada! – sentou no banco do motorista.

Fiz a minha cara de menina mimada que não ganhou o que queria do pai, e fui o caminho inteiro, emburrada.

- Eih, melhora essa cara! – nos tínhamos parado num sinal – Lua, eu não acredito que você tá chorando! – estava mesmo, os meus hormônios andavam muito descontrolados ultimamente.

- To chorando sim, que coisa mais chata, isso. Até a Mari sabe e eu aqui, que nem uma idiota chorando por causa de uma coisa, que eu simplesmente não SEI O QUE É! – éhh me descontrolei, a Mari até começou a chorar por causa do tom da minha voz, Arthur estava irritadíssimo, com a mandíbula travada, e respirando pesadamente.

Ele parou o carro em algum parque e desceu do carro pra acalmar a bebê. Mas que porra é essa que tá acontecendo comigo?!

- Arthur?! – me aproximei um pouco mais calma, mas ainda saiam algumas lágrimas, que não eram mais de raiva e sim de arrependimento. Ele havia deixando Mari ir brincar com outros pequenos, e estava observando de longe, visivelmente irritado. – Thur? Por favor, eu...

- Você o quê Lua? – virou-se para mim, apesar da grosseria, sua voz era mansa – Lua, você não sabe quanto tempo eu esperei pelo dia de hoje, você não imagina o quão trabalho eu tive pra fazer uma surpresa pra você, e você simplesmente da um show só porque não consegue esperar vinte minutos até chegar ao local certo. – continua “calmo” – PORRA LUA, ATÉ A CRIANÇA VOCÊ ASSUSTOU!

- Me desculpa, me desculpa, por favor! – o abracei, ele não correspondeu ao abraço – Thur... por favor, eu não sei o que tá acontecendo comigo, eu tenho andado estressada, e chorona, eu não sei... por favor, me desculpa! – ele me abraçou, e suspirou bem no meu pescoço, o que me deixou arrepiada!

- Eu te amo Lu, e não consigo mais ficar brigado com você! – deu-me um beijo na bochecha, o abracei ainda mais forte.

- Eu também te amo! – o beijei.

Por Karina, Andreliny e Yanca

Pessoinhas!!!

Esse final de semana será meio corrido pra mim, e não sei como vai ficar aqui o blog.

Farei de tudo pra vir postar, mas qualquer sumiço, garanto recompensá-los na segunda!

Beijocas, Nana F.