segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A Nossa Chance - Capítulos 4 e 5


4 - Perguntas


- Pronto meu amor, - disse dando um beijo na cabeça da menina – Seu joelho sara logo! – a desci da maca, e ela foi correndo em direção ao jardim.
Apoiei-me na maca, e suspirei pesadamente, qual seria o motivo dele estar aqui? Se ele veio dizer que o que aconteceu não poderia mais se repetir que nem a ultima vez, ele poderia ter paz, por que não tonaria a acontecer.
- O que ele veio fazer aqui? – um ser gritante mais conhecido com Sophia, entrou na enfermaria.
- Ele veio dizer que não podia mais acontecer? – Mel dizia com a voz um pouco afetada. Elas sabiam que a nossa relação não era de marido e mulher, elas só desconheciam o fato dele me bater. Mas espera, eu não me lembrava de ter contado a elas que eu e o Arthur transamos.
- Mas como vocês sabem que a gente... Se eu não comentei nada?
- Lua, não precisava nem comentar, apenas o fato de ter deixado seus cabelos soltos já entregam bastante coisa. Você só faz isso quando que esconder alguma coisa, eu aposto como ha várias marcas nesse seu piscosinho. – Sophia se aproximava para examinar.
- Ora não seja ridícula Mel! – exclamei um pouco exaltada, enquanto tentava inutilmente desviar de Sophia que insistia em ver o que os meus cabelos escondiam.
- Mel será que você poderia me ajudar?
- Claro, Sophia eu a seguro enquanto você verifica.
- Ora mais o que é isso? Um complô?
- Sim! – disseram juntas quando finalmente conseguiram descobrir meu pescoço.
- É, vejo que você tem razões em esconder isso. Está terrível!
- Amiga você não que um corretivo? Ficaria melhor. – Sophia me estendia um pequeno frasco.
- Não gente, o meu cabelo resolve. O sinal já bateu é melhor eu ir pra sala.
- Mas Lua seja sincera. Foi bom? – perguntou Mel.
- Foi ótima! – respondi já saindo daquele ambiente.
                        ***
Estava em casa, finalmente em minha casa, amo o meu trabalho, mas hoje o dia foi puxado.
- Clair, o Arthur avisou se vinha jantar?
- Na verdade senhora, ele saiu de casa apenas por volta das nove horas mais rapidamente voltou, desde então esteve em seu escritório, e logo subiu, acho que está no quarto da senhora.
- Em meu quarto? – perguntei um tanto surpresa – O que ele está fazendo lá?
- Não sei ao certo! Pediu que não fosse incomodado, estava em seu closet, quando fui guardar suas roupas limpas.
- Obrigada Clair! – subi mais que depressa, o que ele estaria fazendo em meu closet?!

- Arthur o que pensa que está fazendo? – gritei espantada ao ver que ele rasgava minhas roupas.
- Quem você pensa que é para não me dar atenção, eim?  - ele avançava em minha direção – O que você pensa que eu sou pra me tratar daquela maneira? – agarrou os meus cabelos e me puxou em direção ao quarto – Você pensa que eu sou o mesmo lixo que você é? – soltou meus cabelos bruscamente, e eu bati com as costas na parede.
- Eu não posso acreditar que você está assim somente porque eu fui ajudar aquela garotinha ao invés... – disse em meio a soluços, ele me esbofeteou visivelmente furioso por que ter tocado no assunto.
- Você me tratou como lixo Lua. Primeiro flerta com amiguinhos, depois sai sem me dar os devidos avisos, e agora me troca por uma garotinha.
- Mas você...
- CALA A BOCA! – esbravejou me dando outro tapa. – VOCÊ NÃO VAI MAIS USAR AQUELAS ROUPAS, PARECE UMA VADIA, NÃO VAI! – me jogou contra a cama – você é minha Lua, só minha não quero sua atenção dada a mais ninguém apenas a mim. – dito isso ele me beijou, de inicio correspondi, mas fui percebendo a cena que havia acontecido ali, e não era certo o que estava acontecendo agora, se deixasse que continuasse ai sim poderia ganhar o titulo de vadia, por isso mordi sua língua.
- FICOU LOUCA MULHER! VOCÊ SÓ PODE ESTAR LOUCA, EU NÃO QUERIA ESTÁ NA SUA PELE AGORA. – ele saiu do quarto, eu peguei meu celular e liguei para a delegacia da mulher, mas não deu tempo de fazer a denuncia.
Arthur voltou mais louco do que nunca, tinha um cinto de couro muito grosso em mãos e tinha um olhar assassino para mim, larguei o celular na cama, certamente eles ouviriam os meus gritos e localizariam a casa.
- Arthur, por favor, não faz... – senti a primeira cintadas em minhas pernas, que apesar de cobertas pelas calça jeans não diminui minha dor, o impacto era muito forte, eu gritava loucamente pedindo por socorro. Ele nunca havia me batido dessa forma tão descontrolada, parecia que queria me matar, e talvez a melhor escolha fosse a morte mesmo, já não fazia sentido continuar vivendo sendo brutalmente espancada quase todos os dias pela pessoa que você ama. As cintadas continuavam por toda extensão de minhas pernas, algumas vezes alcançava meus braços, ou barriga, já estava quase desfalecida quando ouço a porta se arrombar, e por ela entrar vários policias.
Eles chamaram uma ambulância para mim, e prenderam Arthur em flagrante. Depois que fui ao hospital, passei na delegacia para faze a denuncia, e os devidos exames de corpo delito. Depois de tudo feito fui pra casa, acho que agora eu teria paz.

5 - Musica: My Immortal

Pedi licença da escolinha onde trabalho, precisa de algumas semanas até reajustar a minha vida.

I’m so tired of beinig here (Já estou cansada de estar aqui)
Suppressed by all my childihs fears (Presa a todos os meus medos infantis)
And if you have to leave, I wish that you would just leave (E se você tem que ir, eu dejeso que vá logo)
Cause your presence still lingers here (Pois sua presença ainda permanence aqui)
And it won’t leave me alone (E isso não vai me deixar em paz)
These wounds wont’t seem to real (Essas feridas parecem não querer cicatrizar)
This pain is just too real (Essa dor é muito real)
There’s just too much that time cannot erase (Há simplismente tantas coisas que o tempo não pode apagar)

Já fazia uma semana que ele havia sido preso, desde então a família dele tem me dado muito apoio, seus pais perguntaram-me porque eu não havia contado antes que sofria agressões, Rayana sempre está lá em casa junto com as meninas (sim elas descobriram, tive de contar ué), tentavam de todas as formas me deixar num bom astral, mas acontece que eu sentia um vazio grande, uma falta de amor próprio, como se toda a minha vontade de viver tivesse se esvaído. Foi a pior humilhação que já sofri.

But you still have all of me (Mas você ainda tem tudo de mim)

Todas as tentativas foram em vão. Já se passaram três meses e ele continuava preso. Rayana já havia dado a luz a um belo menino, chamava-se Lucca, era uma criança muito linda, meiga e com as bochechas mais gordinhas que eu já vi, dava vontade de mordê-las apenas de olha-lo.
Eu andava constantemente enjoada, tonturas repentinas me abatiam, e sono era constante, poderia ficar dormindo o dia inteiro. Rayana insistia em dizer que eu estava grávida, dizia que já havia passado por duas experiências e identificaria uma grávida e qualquer lugar, mas que tolice, eu, grávida, faça-me rir. Mas, será que é verdade?

Your voice it chased away all the sanity in me (Sua voz expulsou toda minha sanidade)

Descobri uma semana mais tarde que realmente eu estava grávida, depois de ter sido arrastada pra o hospital para fazer um exame de sangue. Fiquei bastante feliz, confesso que também fiquei assustada. O que seria dessa criança? O pai estava preso, e sua mãe entrando em depressão.
Mas minha menininha me deu todas as forças possíveis pra supera meus traumas, sim era uma linda menina, já estava de seis meses e visitava constantemente lojas de bebês, comprava roupinhas, brinquedinhos, ursos, sapatinhos... Ahh minha princesinha merece isso e muito mais.
Descobri uns dias mais tarde que Arthur havia acionado um advogado para retira-lo da cadeia. E antes que me pergunte, não eu nunca contei a ele, eu realmente esperava que ele fosse apodrecer na prisão. Pobre iludida!

I've tried so hard to tell myself that you're gone (Eu tentei dizer a mim mesma que você se foi)

Agora eu havia completado nove meses a dois dias, e minha obstetra avisou que minha bolsa poderia se romper a qualquer momento. Desde então meus amigos não saíram mais lá de casa, ficam o tempo inteiro me monitorando. Mel até tentou entrar no banheiro comigo alegando que enquanto eu fazia xixi a bolsa poderia estourar e eu nem perceberia.
Estávamos todos na sala, jogando conversa fora e bebendo chocolate quente. Desde a hora que acordei vinha sentindo contrações, mas não disse nada a eles, não iria preocupa-los atoa já que a própria medica disse que seria normal, mas agora elas estavam mais fortes e o intervalo cada vez menor.
A campainha tocou, e em um muxoxo disse a todos que iria atende-la, quando abro a porta, me deparo com um Arthur acabado, seu semblante era sério.
- Não vai dizer nada? – ele perguntou, no mesmo momento senti uma contração ainda maior e senti um liquido escorrendo entre minhas pernas.
- A bolsa estourou! – dito isso curvei-me com a dor que me abatera.

But you still have all of me (Mas você ainda tem tudo de mim)

Por Karina, Andreliny e Yanca 


Pra evitar leitoras surtadas, postei logo dois capítulos juntos!
Fico feliz em saber que tem gente lendo, gostando e comentando.
Glória, já criei a pasta, havia esquecido kkkkk foi mal!
Bom, como eu disse essa web sempre surpreende... 

Beijocas, Nana

12 comentários:

  1. Chorei quando ele bateu nela! nossa como uma pessoa pode amar assim? ele tem que mudar

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  2. Meu coração do eu muito quando ele bateu nela que amo é esse !fiquei com muita raiva dele tomara que ele mude.

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  3. Nossa chorei muito,da parte q ele começou a bater nela até o final.web perfeita

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  4. ó n faz que nem as outras webs da lu perdoar o arthur facil n viu, faz ele ficar com raiva dele e ele correndo atras dele, mas ta prefeita parabens

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  5. Eu estva lendo a web mais nao comentei esta muito boa ...posta + Please
    By Loma

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  6. Nada não,é normal esquecermos de algumas coisas Nana !! Ai o Arthuer tinha que sair da cadeia,e ir logo pra casa,ele vai descobrir q vai ser pai no dia do parto.como pode isso?
    Quero mais
    Beijos

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  7. adorando a web.... Arthur precisa si tratar...bjosss

    P.s:quantos capítulos são???

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  8. Gente q coisa feia , fazer uma Web LuAr assim tadinha da Lua .....

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