4 - Perguntas
- Pronto meu
amor, - disse dando um beijo na cabeça da menina – Seu joelho sara logo! – a
desci da maca, e ela foi correndo em direção ao jardim.
Apoiei-me na
maca, e suspirei pesadamente, qual seria o motivo dele estar aqui? Se ele veio
dizer que o que aconteceu não poderia mais se repetir que nem a ultima vez, ele
poderia ter paz, por que não tonaria a acontecer.
- O que ele
veio fazer aqui? – um ser gritante mais conhecido com Sophia, entrou na
enfermaria.
- Ele veio
dizer que não podia mais acontecer? – Mel dizia com a voz um pouco afetada.
Elas sabiam que a nossa relação não era de marido e mulher, elas só
desconheciam o fato dele me bater. Mas espera, eu não me lembrava de ter
contado a elas que eu e o Arthur transamos.
- Mas como
vocês sabem que a gente... Se eu não comentei nada?
- Lua, não
precisava nem comentar, apenas o fato de ter deixado seus cabelos soltos já
entregam bastante coisa. Você só faz isso quando que esconder alguma coisa, eu
aposto como ha várias marcas nesse seu piscosinho. – Sophia se aproximava para
examinar.
- Ora não
seja ridícula Mel! – exclamei um pouco exaltada, enquanto tentava inutilmente
desviar de Sophia que insistia em ver o que os meus cabelos escondiam.
- Mel será
que você poderia me ajudar?
- Claro,
Sophia eu a seguro enquanto você verifica.
- Ora mais o
que é isso? Um complô?
- Sim! –
disseram juntas quando finalmente conseguiram descobrir meu pescoço.
- É, vejo que
você tem razões em esconder isso. Está terrível!
- Amiga você
não que um corretivo? Ficaria melhor. – Sophia me estendia um pequeno frasco.
- Não gente,
o meu cabelo resolve. O sinal já bateu é melhor eu ir pra sala.
- Mas Lua
seja sincera. Foi bom? – perguntou Mel.
- Foi ótima!
– respondi já saindo daquele ambiente.
***
Estava em
casa, finalmente em minha casa, amo o meu trabalho, mas hoje o dia foi puxado.
- Clair, o
Arthur avisou se vinha jantar?
- Na verdade
senhora, ele saiu de casa apenas por volta das nove horas mais rapidamente
voltou, desde então esteve em seu escritório, e logo subiu, acho que está no
quarto da senhora.
- Em meu
quarto? – perguntei um tanto surpresa – O que ele está fazendo lá?
- Não sei ao
certo! Pediu que não fosse incomodado, estava em seu closet, quando fui guardar
suas roupas limpas.
- Obrigada
Clair! – subi mais que depressa, o que ele estaria fazendo em meu closet?!
- Arthur o
que pensa que está fazendo? – gritei espantada ao ver que ele rasgava minhas
roupas.
- Quem você
pensa que é para não me dar atenção, eim?
- ele avançava em minha direção – O que você pensa que eu sou pra me
tratar daquela maneira? – agarrou os meus cabelos e me puxou em direção ao
quarto – Você pensa que eu sou o mesmo lixo que você é? – soltou meus cabelos
bruscamente, e eu bati com as costas na parede.
- Eu não
posso acreditar que você está assim somente porque eu fui ajudar aquela
garotinha ao invés... – disse em meio a soluços, ele me esbofeteou visivelmente
furioso por que ter tocado no assunto.
- Você me
tratou como lixo Lua. Primeiro flerta com amiguinhos, depois sai sem me dar os
devidos avisos, e agora me troca por uma garotinha.
- Mas você...
- CALA A
BOCA! – esbravejou me dando outro tapa. – VOCÊ NÃO VAI MAIS USAR AQUELAS
ROUPAS, PARECE UMA VADIA, NÃO VAI! – me jogou contra a cama – você é minha Lua,
só minha não quero sua atenção dada a mais ninguém apenas a mim. – dito isso
ele me beijou, de inicio correspondi, mas fui percebendo a cena que havia
acontecido ali, e não era certo o que estava acontecendo agora, se deixasse que
continuasse ai sim poderia ganhar o titulo de vadia, por isso mordi sua língua.
- FICOU LOUCA
MULHER! VOCÊ SÓ PODE ESTAR LOUCA, EU NÃO QUERIA ESTÁ NA SUA PELE AGORA. – ele
saiu do quarto, eu peguei meu celular e liguei para a delegacia da mulher, mas
não deu tempo de fazer a denuncia.
Arthur voltou
mais louco do que nunca, tinha um cinto de couro muito grosso em mãos e tinha
um olhar assassino para mim, larguei o celular na cama, certamente eles
ouviriam os meus gritos e localizariam a casa.
- Arthur, por
favor, não faz... – senti a primeira cintadas em minhas pernas, que apesar de
cobertas pelas calça jeans não diminui minha dor, o impacto era muito forte, eu
gritava loucamente pedindo por socorro. Ele nunca havia me batido dessa forma
tão descontrolada, parecia que queria me matar, e talvez a melhor escolha fosse
a morte mesmo, já não fazia sentido continuar vivendo sendo brutalmente
espancada quase todos os dias pela pessoa que você ama. As cintadas continuavam
por toda extensão de minhas pernas, algumas vezes alcançava meus braços, ou
barriga, já estava quase desfalecida quando ouço a porta se arrombar, e por ela
entrar vários policias.
Eles chamaram
uma ambulância para mim, e prenderam Arthur em flagrante. Depois que fui ao
hospital, passei na delegacia para faze a denuncia, e os devidos exames de
corpo delito. Depois de tudo feito fui pra casa, acho que agora eu teria paz.
5 - Musica:
My Immortal
Pedi licença
da escolinha onde trabalho, precisa de algumas semanas até reajustar a minha
vida.
I’m so
tired of beinig here (Já estou cansada de estar aqui)
Suppressed by all my childihs fears (Presa
a todos os meus medos infantis)
And if you have to leave, I wish that you would just leave (E se você tem que ir, eu dejeso que vá logo)
Cause your
presence still lingers here (Pois sua presença ainda permanence aqui)
And it
won’t leave me alone (E isso não vai me deixar em paz)
These
wounds wont’t seem to real (Essas feridas parecem não querer cicatrizar)
This pain
is just too real (Essa dor é muito real)
There’s
just too much that time cannot erase (Há simplismente tantas coisas que o tempo
não pode apagar)
Já fazia uma
semana que ele havia sido preso, desde então a família dele tem me dado muito
apoio, seus pais perguntaram-me porque eu não havia contado antes que sofria
agressões, Rayana sempre está lá em casa junto com as meninas (sim elas
descobriram, tive de contar ué), tentavam de todas as formas me deixar num bom
astral, mas acontece que eu sentia um vazio grande, uma falta de amor próprio,
como se toda a minha vontade de viver tivesse se esvaído. Foi a pior humilhação
que já sofri.
But you
still have all of me (Mas você ainda tem tudo de mim)
Todas as
tentativas foram em vão. Já se passaram três meses e ele continuava preso.
Rayana já havia dado a luz a um belo menino, chamava-se Lucca, era uma criança
muito linda, meiga e com as bochechas mais gordinhas que eu já vi, dava vontade
de mordê-las apenas de olha-lo.
Eu andava
constantemente enjoada, tonturas repentinas me abatiam, e sono era constante,
poderia ficar dormindo o dia inteiro. Rayana insistia em dizer que eu estava
grávida, dizia que já havia passado por duas experiências e identificaria uma
grávida e qualquer lugar, mas que tolice, eu, grávida, faça-me rir. Mas, será
que é verdade?
Your voice
it chased away all the sanity in me (Sua voz expulsou toda minha sanidade)
Descobri uma
semana mais tarde que realmente eu estava grávida, depois de ter sido arrastada
pra o hospital para fazer um exame de sangue. Fiquei bastante feliz, confesso
que também fiquei assustada. O que seria dessa criança? O pai estava preso, e
sua mãe entrando em depressão.
Mas minha
menininha me deu todas as forças possíveis pra supera meus traumas, sim era uma
linda menina, já estava de seis meses e visitava constantemente lojas de bebês,
comprava roupinhas, brinquedinhos, ursos, sapatinhos... Ahh minha princesinha
merece isso e muito mais.
Descobri uns
dias mais tarde que Arthur havia acionado um advogado para retira-lo da cadeia.
E antes que me pergunte, não eu nunca contei a ele, eu realmente esperava que
ele fosse apodrecer na prisão. Pobre iludida!
I've tried
so hard to tell myself that you're gone (Eu tentei dizer a mim mesma que você se foi)
Agora eu
havia completado nove meses a dois dias, e minha obstetra avisou que minha
bolsa poderia se romper a qualquer momento. Desde então meus amigos não saíram
mais lá de casa, ficam o tempo inteiro me monitorando. Mel até tentou entrar no
banheiro comigo alegando que enquanto eu fazia xixi a bolsa poderia estourar e
eu nem perceberia.
Estávamos
todos na sala, jogando conversa fora e bebendo chocolate quente. Desde a hora
que acordei vinha sentindo contrações, mas não disse nada a eles, não iria
preocupa-los atoa já que a própria medica disse que seria normal, mas agora
elas estavam mais fortes e o intervalo cada vez menor.
A campainha
tocou, e em um muxoxo disse a todos que iria atende-la, quando abro a porta, me
deparo com um Arthur acabado, seu semblante era sério.
- Não vai
dizer nada? – ele perguntou, no mesmo momento senti uma contração ainda maior e
senti um liquido escorrendo entre minhas pernas.
- A bolsa
estourou! – dito isso curvei-me com a dor que me abatera.
But you
still have all of me (Mas você ainda tem tudo de mim)
Por
Karina, Andreliny e Yanca
Pra evitar leitoras surtadas, postei logo dois capítulos juntos!
Fico feliz em saber que tem gente lendo, gostando e comentando.
Glória, já criei a pasta, havia esquecido kkkkk foi mal!
Bom, como eu disse essa web sempre surpreende...
Beijocas, Nana
Chorei quando ele bateu nela! nossa como uma pessoa pode amar assim? ele tem que mudar
ResponderExcluirPosta mais um hoje!
ResponderExcluirMeu coração do eu muito quando ele bateu nela que amo é esse !fiquei com muita raiva dele tomara que ele mude.
ResponderExcluirnossa chorei agora.....
ResponderExcluirNossa chorei muito,da parte q ele começou a bater nela até o final.web perfeita
ResponderExcluiró n faz que nem as outras webs da lu perdoar o arthur facil n viu, faz ele ficar com raiva dele e ele correndo atras dele, mas ta prefeita parabens
ResponderExcluirEu estva lendo a web mais nao comentei esta muito boa ...posta + Please
ResponderExcluirBy Loma
Amando a web!*.*
ResponderExcluirNada não,é normal esquecermos de algumas coisas Nana !! Ai o Arthuer tinha que sair da cadeia,e ir logo pra casa,ele vai descobrir q vai ser pai no dia do parto.como pode isso?
ResponderExcluirQuero mais
Beijos
+++++++++++ amo suas webs
ResponderExcluiradorando a web.... Arthur precisa si tratar...bjosss
ResponderExcluirP.s:quantos capítulos são???
Gente q coisa feia , fazer uma Web LuAr assim tadinha da Lua .....
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