A Nossa Chance - Capítulos 43 e 44

43 - Primeiro Contato

POV Arthur

Peguei meu carro e segui até a casa de Caique. Essa séria a nossa primeira experiência juntos e confesso que eu tinha medo. Estacionei o carro no mesmo lugar que estava antes, e segui pelo mesmo caminho. Céus o que minha vida tinha virado?

- Bom dia. – disse-me uma menina que não devia ter mais de dezoito anos.

- Dia. Erm...

- Bethy sai já dai, já mandei não atender a porta. – foi a mulher que conversei ontem a noite que falou.

- Desculpe Margô. – hm nome interessante Margô.

- Olá Aguiar... veio cedo, ainda são seis e meia.

- É que, eu achei melhor apressarmos as coisas.

- Certo, vou chama-lo.

Algum tempo depois o menino veio. Ele tava todo bonitinho naquele estilo mauricinho. http://www.cegonhafeliz.com.br/images/product/E5CE720120.jpg

- Então você o leva, faz o exame e traz.

- Sem direito a passeio?

- Bem se ele quiser pode sim.

- Bem, então vamos Caique?

- Vamos. – ele agarrou minha mão e me seguiu até o carro. – Calo bonito!

- Brigado. – sorri bobo e pus ele na cadeirinha que era de Mari.

- Eih essa cadela é de muler, e eu sou um homem. – dei uma risada e baguncei os cabelos dele.

- Depois a gente providencia uma pra você ok? – perguntei ele maneou a cabeça em afirmativo e arrumou ou cabelos.

- Vai doer? – ele perguntou quando paramos em frente ao laboratório.

- Não, como eu também não gosto de injeções eles vão apenas recolher um fio de cabelo.

- Você é medloso? – perguntou rindo. Ri junto.

- Não, não. Apenas não gosto de injeções.

- É medloso sim. – soltei o cinto da cadeirinha.

- É eu sou um pouco. – ri mais lembrando da briga hoje cedo, eu realmente estava com medo de Lua.

 Já havíamos feito os exames e estávamos passeando pelo shopping comprei algumas coisas pra ele e o levei para brinquedoteca ele pulou muito, riu, brincou eram quase uma da tarde quando comemos algo. Levei-o para casa mais ou menos três da tarde, estávamos caminhando pela rua quando ele me assustou com uma pergunta.

- Você é meso o meu pai?

- Eu não sei o exame que vai dizer. – respondi com uma falsa calma.

- E se não for continualá a me ver?

- Sim, claro, eu gostei muito de te conhecer Caique. – me abaixei ficando em sua altura e dei-lhe um abraço.

- Vai ser tão bom se você for meu papai. – tá me emocionei.

- Também acho. – tirando as confusões... Peguei-o no colo e o lei até sua casa, deixei o menino e os presente com a tiazinha. E fui pra casa, não sem antes ouvir um ‘até ais papai’, virei-me sorri e acenei pra ele. E fui-me. Sim, não precisa dizer, eu tava ferrado.

Por Karina, Andreliny e Yanca

  

44 - Sem dó nem piedade

POV Lua

Depois que ele saiu eu vi que não valia a pena ficar acabada do jeito que eu estava. Eu precisava comer, eu precisava dormir, e precisava me valorizar, e era isso que eu faria.

Como já estava acordada, fiz minha higiene, tomei café e levei minha pequena pra escola. Depois tomei o rumo do shopping. É hoje que Aguiar ia a falência, e eu teria companhia, e quem melhor que minhas três amigas loucas e compulsivas por compras.

- Mel? – disse assim que o telefone parou de chamar.

- Não ela tá no banho Luinha.

- Ahh, oi Chay! – abri um sorriso. Fazia tanto tempo que não nos falávamos.

- Oi Luinha! – podia sentir que ele sorria também. – A quanto tempo não?

- Muito. – suspirei. – Você nunca mais apareceu lá em casa.

- Culpe seu marido, ele que não me deixa descansar. – risos. – O pouco tempo que tenho dedico a minha colmeia de Mel. – mais risos.

- Hm colmeia de Mel... – gargalhei.

- Por favor, não fala isso pra ninguém.

- Pode deixar zangão. – gargalhamos juntos

- Então, o que queria com a Memis?

- Shopping! – soltei um gritinho.

- Ahh não, eu não vou dar o recado.

- Por quê? – fiz carinha pidona mesmo que ele não pudesse ver.

- Lua, pelo amor, você quer me deixar pobre? Olha eu tenho dinheiro, mas não é isso tudo não. Melanie + shopping não da certo, é igual a Chay pobre. – gargalhei e pude ouvir Mel ralhar do outro lado.

- Olha eu fui pego, então... Calma Mel isso dói! Eu só quero dar tchau. Tchau Lu, qualquer dia eu te mato por isso. Ai Mel!

- Lua? – era ela que falava agora.

- Eu mesma.

- Shopping é? – eu sabia que os olhinhos dela brilhavam nesse momento.

- É sim. – sorri

- A que horas?

- Eu estou quase chegando. Poderia ligar pras meninas?

- Hmm claro. Nos encontramos lá?

- Nos vemos lá querida e sem hora pra voltar!

- Aiii que maravilha, isso é tão belo. – dito isso ela desligou e eu comecei a rir. Talvez Sophia não viesse. Não lembro se ela estava dando aula hoje. Mas com certeza hoje seria muito divertido.

Geralmente eu usava o meu cartão que era pago com o dinheiro que meus pais me deixaram, mas resolvi mudar um pouco, eu usaria o cartão que Arthur me deu. Ele não teria descanso até estourar e olha que o limite era bem alto. Sorri maliciosamente com meus pensamentos. Aguiar, me aguarde!

Por Karina, Andreliny e Yanca

Vejam só como sou boazinha...

Estou aproveitando o meu carnaval nesse momento e não me esqueci de vocês leitores assíduos do blog.

Aqui estão os capítulos de ANC de hoje, mas tarde rola os de Um Amor de Novela.

Beijocas e comentem!

Nana F.