Mais que Amigos - Cap 100

Post 100

Bom, no outro dia... Eu ia só falar por alto, mas é melhor contar tudo.

FLASHBACK #37

Acordei achando que havia sonhado, mas ao sentir que estava deitado num peitoral sarado, completamente nua, e com ele nu ao meu lado vi que não foi sonho nenhum. Havia realmente acontecido. Foi lindo, magico, maravilhoso. Ele sim sabia fazer uma mulher feliz.

Meu sorriso bobo desapareceu assim que o imaginei acordando e tentando achar uma desculpa de quanto o que fizemos foi errado. Eu não o deixaria falar nada. Consegui me livrar do seu braço que envolvia meu corpo e me levantei ainda observando aquele ser perfeito na minha frente. Fui para o meu quarto sem me preocupar em catar nenhuma daquelas roupas por ali espalhada. Vai que ele acorda achando que sonhou também? Aquilo ali era a prova de tudo.

Entrei no meu quarto, tomei um banho, vesti uma roupa comum, shortinho com camiseta, afinal hoje era sábado e eu passaria o dia todo de preguicinha em casa, a não ser que um certo alguém me convide para fazer algo melhor. Brincadeira.

Verifiquei o relógio e me dei conta do quão cedo estava. Não era nem sete da manhã ainda. Fui até a cozinha, estava com fome. Fiz um simples misto quente e resolvi voltar para o quarto antes que tivesse que me deparar com Arthur aqui. Vergonha me definiria assim que ele me olhasse.

Algum tempo se passou, Sophia me mandou um torpedo avisando que Chay carregou Julinha pra casa da Mel, o que poderia deixar Arthur furioso com saudade da pequena, mas eu não iria me meter nisso. Assim que deitei novamente, pude escutar o barulho do chuveiro, e me arrepiei toda só em saber que ele já estava acordado.

O que eu não pensava aconteceu. Passado o tempo suficiente pra ele se arrumar depois do banho. Ele se aproxima do meu quarto, a porta como sempre entreaberta, lhe deu direito de adentrar.

- Ufa! Que bom que a porta não tá trancada. – ele falou e eu não entendi e da cama mesmo o encarei confusa – Tive medo da porta está trancada, essa era sua ideia caso se arrependesse.

- Arthur! – falei rindo. Ele entrou e sentou do meu lado.

- Bom, pra começar... Por que não me acordou?

- Era muito cedo.

- E por que não voltou a dormir?

- Dormir aqui. Já são quase onze horas dorminhoco.

- Ok! Já tomou café?

- Comi um sanduiche quando acordei.

- Ah! Descobri o que te tirou da cama, essa sua fome anormal. – falou rindo e eu o dei um tapa no seu braço.

- Já falei pra não bater que eu apaixono. – continuava com graça. – Bem, eu quero falar sério agora.

Apenas o encarei, seria agora que ele desmancharia todo o encanto da coisa. Era sempre assim.

Por Nana F.

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