Diário de Férias - Capitulo 10 - parte 3

- Pov Cupido -

- O papo tá legal, mas eu tenho que voltar para o hotel.

- Algum programa pra noite?

- Não... Tomar um banho, assistir TV e descansar. – ela responde dando de ombros.

- Sai comigo? – boa Arthur! Me mata de orgulho esse garoto.

- Sair, tipo, eu, você... Agora à noite? – Lua respondeu assustada.

- Bem, a intensão é essa. Sair com um amigo na noite de Paris. – Arthur falou e tinha que soltar uma piada – Se precisar pedir para o seu pai, eu aguardo você telefonar.

- Não é isso seu bobo. – ela deu um tapinha leve no braço dele que sorriu – Só acho que talvez se saíssemos num grupo maior fosse mais divertido.

- Tá com medo de mim, garota do Brasil? – Arthur fazia piada novamente, e seguia o papo – Não mordo não, só quando pedem. Mas sem brincadeiras, a gente pode chamar o Chay e a Soph. Garanto que eles não têm planos pra uma segunda a noite.

- Você adora tentar me deixar sem graça né? – ela sorria timidamente – Mas tá ai, se eles toparem eu vou sim.

Arthur ainda vai me dar problema com todo esse lado descontraído. Ninguém o leva a sério por isso.

- Pronto. Eles toparam. – Arthur falou assim que desligou o celular – Te levo para o hotel agora e te pego mais tarde, pode ser?

- Não precisa. Eu vou para o hotel e é só marcar o lugar, encontro vocês. – Lua respondeu enquanto conversavam já fora do café, próximo ao carro de Arthur.

- Deixa de besteira. Eu te deixo no hotel agora sem problema algum. – Arthur falou abrindo a porta do carro pra que ela entrasse e rodou para o seu lado, concluindo assim que se sentou no banco do motorista – E não vou deixar você ir sozinha. Planos de um lugar perto da minha casa, fica distante pra você.

- Arthur, vocês três já estão lá, vão sair só pra me buscar? Não gosto de dar trabalho. – falou fazendo birra.

- Se eu te esperar se arrumar melhora a situação? – Arthur propôs.

- Não vou conseguir te convencer do contrário, vou? – Lua falava se dando por vencida.

- Não. Apesar de morar na França, sou brasileiro e não desisto nunca. – Arthur falava rindo.

- Você é um palhaço, isso sim! – ela deu um tapinha no braço enquanto ele estacionava o carro.

- Vai lá. Sem pressa, fico esperando aqui. – Arthur sorria e desafivelava o cinto de segurança, ficando mais confortável no carro.

- Nada disso. Vou ser rápida. Desce do carro e me espera lá dentro. – Lua propôs.

- Aqui tá tranquilo.

- Então eu não vou sair. – Lua dava birra de novo. Dessa vez cruzando os braços em frente ao corpo e encarando Arthur com uma cara emburrada.

- Não vai mudar de ideia não?! – Arthur perguntou e Lua continuou na mesma posição – Arrumei uma amiga cabeça dura que nem eu. Tô ferrado. Vamos.

Desceram do carro e adentraram o hotel. Arthur parou num sofá da recepção perto do elevador, onde Lua estava apertando o botão e aguardando o mesmo.

Assim que o elevador se abriu e hospedes saiam de dentro, Lua puxou Arthur pelo braço, que assustado não pode nem contestar.

Por Nana F.