- Pov Cupido -
Após cinco minutos que havia chegado ao hotel e avisado Lua
que a aguardava no saguão, o garoto já ficava impaciente até ouvir o barulho do
elevador.
- Demorou! – ele falou indo em direção a garota que sorria.
- Eu tinha que esperar o elevador. Ainda não aprendi descer
voando. – ela fazia brincadeira enquanto ele já puxava ela pela mão pra fora do
local.
- Acho que você está convivendo muito comigo. Esse senso de
humor não te pertence. – Arthur falava já abrindo a porta do carro pra garota.
- Tudo bem, assumo que aprendi isso com você. Mas esse dengo
todo que você está também não é muito a sua cara. – Lua falava enquanto o
garoto se sentava e afivelava o cinto de segurança – O Arthur que eu conheci
era diferente. Quase um ogrinho.
- Fala sério?! – o garoto gargalhava, e ela adorava vê-lo
daquela forma – Você se encantou pelo meu lado bruto? Tudo bem eu trago ele de
volta quando quiser.
- Eu gosto dos dois. Um pouquinho de cada.
O passeio daquele resto de manhã, se deu por praças, algumas
que Lua já havia conhecido e quis repetir a dose, outras mais distantes que
Arthur fez o favor de mostra-las. Era engraçado vê-los se divertindo tanto. Era
um casal de namorados apaixonados e não haviam dado conta disso ainda.
Mas um telefonema fez o humor de um certo alguém mudar. E
dessa vez não foi o pai dele, nem pra ele. Era pra Lua.
“Oi mãe”... “Saudades também. Louca pra chegar e encontrar
vocês”... “Pois é, tentei te ligar assim que cheguei, mas você não me
atendeu”... “não mãe”... “foi tudo tranquilo sim, me divertir um pouco”...
“MÃEE”... “Não mãe ele é meu amigo, eu não estou namorando”... “Estou em alguma
praça agora, não sei o nome”... “ok, vou continuar meu passeio”... “beijo, te
amo”.
O silêncio reinou.
Lua como não tolerava aquilo, tratou de quebrar logo aquele
clima.
- Porque você ficou sério e mudo de repente? – o silêncio
continuou, e apesar de andar de mãos dadas, o garoto nem respondeu, nem olhava
pra ela – Ok! Eu gosto do Arthur romântico e palhaço. O Arthur mudo não entra
nos meus perfis prediletos.
- Não foi nada. – ele respondeu seco e encarou o lado
oposto.
- Pode parando por ai. – Lua parou de andar ficando na
frente do garoto – A gente tem pouco tempo pra aproveitar e eu não vou permitir
que você fique assim novamente.
- Fiquei com inveja de você.
- Inveja? Por que isso agora?
- Você ai, conversando toda feliz com sua mãe, falando o
quanto sente saudade. – ele falou ainda sem encarar a garota, e engolindo seco
continuou – Eu sinto saudade da minha e nunca mais vou poder falar isso.
- Arthur, não fica assim vai. – ela fazia um leve carinho no
rosto do garoto – Você sabe que de onde você falar com ela, ela vai te escutar.
Você sabe o quanto ela te amava, e de onde estiver continua te amando. E mesmo
sem conhece-la, sou obrigada a concordar com Chay, ela quer te ver feliz.
- Desculpa vai – Arthur falou se dando por vencido, ele
sabia que aquele era um sentimento infundado, mas sentia sim inveja das
famílias felizes que se deparavam com ele.
- Só se eu ganhar um beijo. – Lua fazia cara de criança
emburrada.
- Até dois. – o garoto sorriu e selou os lábios lentamente.
A troca de caricias e sentimentos eram evidentes. Esses dois
precisariam de empurrões ainda maiores pra provar que estavam se gostando
mesmo? Eu sinceramente nem sei mais o que fazer. Vou deixar rolar e só tomar
cuidado em relação a possíveis desentendimentos.
- Outra coisa que me deixou intrigado no seu telefonema. – Arthur
falava andando abraçado de lado com a garota – Você está tão louca assim de
vontade de voltar pra casa?
- Não necessariamente. Eu estou louca pra ver meus pais. Tem
um bom tempo que eu não encontro com eles. A oportunidade seria agora nas
férias, mas vim pra cá sem encontrar com ninguém antes. – a garota explicava –
Se eu tirasse uma semana pra ficar com eles, provavelmente minha mãe teria me
convencido a não viajar sozinha.
- Ainda bem que você veio. – Arthur sorria safado – Minhas
férias não teria graça nenhuma sem a garota do Brasil pra eu implicar aqui.
- Tudo bem, eu sei que você não vive sem mim. – Lua
gargalhava.
Por Nana F.
- Pov Cupido -
- É, eu sou um grande amigo. – Arthur falou e voltou a ficar
sério. Ele chegou finalmente onde a conversa de Lua com a mãe tinha lhe
perturbado.
- Arthur, você ficou chateado por isso? – Lua se soltou do
garoto parando novamente na sua frente com as mãos na cintura.
- Não é chateado. – ele deu de ombros – Eu não sei o que
senti, não sei o porquê, mas achei que não teria vergonha de falar que estava
comigo.
- Ei, não é vergonha. – Lua puxou o rosto do garoto
obrigando o mesmo a olhar pra ela – Simplesmente tenho meses que não vejo minha
mãe, tem seis meses que um encosto saiu da minha vida e ela sabe que eu sofri
com isso. Falar pra ela que estou com alguém, me obrigaria contar cada misero
detalhe de tudo que aconteceu, e eu não estou a fim de perder tempo com isso.
- Eu adoraria perder tempo e contar pra minha mãe que
conheci uma garota especial. – ele falou baixo, como se quisesse falar apenas
pra si mesmo.
- Eu vou adorar falar pra minha mãe, hoje a noite, que
conheci o garoto mais lindo da França, e que apesar de ser brasileiro, vai
continuar sendo meu garoto da França sempre. – Lua falou sorrindo e logo Arthur
acompanhou o sorriso.
- Sempre é? – Lua apenas assentiu mordendo os lábios – O seu
garoto da França quer saber se a garota do Brasil dele topa jantar hoje a
noite.
- Bem, meu plano pra noite até agora seria apenas ligar pra
minha mãe. – ela sorria levemente apaixonada – Posso deixar o telefonema pra
outra hora.
- Eu ia adorar ouvir você contando todos os detalhes pra
ela. – ele gargalhou antes de selar os lábios novamente.
Beijos, beijos, e mais beijos. Foi assim até a hora em que
deixaram a Place des Vosges (Foto!)
que por ser cercada de árvores, passava um ar aconchegante e romântico a todos
os casais de turistas ali presentes.
- Vou te deixar no hotel agora, você se arruma e descansa um
pouco, e assim que eu conseguir confirmar a reserva do restaurante te aviso e
passo pra te pegar. Pode ser?! – Arthur perguntava entre beijinhos. Ele não
desgrudava dela.
- Por mim tudo tranquilo. Você quem manda. – Lua respondeu
assim que entraram no carro – Vou falar com minha mãe enquanto isso.
- Aproveita e fala pra sua mãe que ela é uma excelente
sogra, por não ter colocado a polícia atrás do doido que sequestrou a filha
dela durante o final de semana. – Arthur falava sorrindo – E avisa também que
estou aguardando ela aqui pra uma visita. Adoraria conhece-la, e de brinde ver
você novamente.
- Ei, sem climas de despedidas por enquanto tá?
- Tudo bem. Mas já sabe pra onde vai ser sua próxima viagem?
– Arthur perguntava enquanto dirigia para o hotel – Dependendo da época e o
local faço questão de ir te encontrar, se você quiser é claro.
- Esse negócio de programar viagens não me traz boas
recordações, mas assim que marcar, te aviso.
Quase chegando ao hotel, o celular de Arthur toca, era
mensagem.
Por Nana F.
Chay? Soph? O véio chato? Quem?
ResponderExcluirTá uma coisa tão gostosa eles dois... jura que vai colocar tensão agora cedo? >< XxCamila
ResponderExcluir=D
ResponderExcluirQueem será ?
ResponderExcluirAihh que perfeita .. Mas estou com medo do final "/
ResponderExcluirbeijinhosz GnP <3
Ahhhhhhh
ResponderExcluirOlha Nana só não tive um treco agora porque a próxima parte já foi postada!
Deve ser o Chay,qual sera a mensagem?e sera que ele vai gosta da mensagem
ResponderExcluir:3 JÁ SEI QUEM É, PQ LI A PARTE CINCO ANTES DESSA POR UM ERRO KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK MAIS TÁ LINDO MY BABY.
ResponderExcluirAiii que lindo *--*
ResponderExcluirAwn lindo os dois apaixonados, Arthur larga tudo ai e volta para o Brasil com ela aproveita e leva o Chay e a Sophia junto kk de quem é a mensagem??
ResponderExcluirAle
Os dois apaixonados que demais...
ResponderExcluirEle #chatiado porque a Lua não falou dele para a mãe...
Sogra já... Garoto apressadinho..
Adorando!
Nana valeu muito esperar.