Capitulo 1
Eu sou Lua
Blanco, tenho 24 anos, trabalho em um escritório de contabilidade, moro
sozinha. Sou independente, dona do meu nariz. Tudo para dar certo, né?
Mas, não!
Sempre falta alguma coisa. Nós nunca somos completamente felizes, estamos
sempre buscando algo mais, algum tesouro escondido, que possa nos realizar.
O meu tesouro
era ter uma família, só minha. Isso estava muito longe de acontecer, já que
estava solteira e “fechada para balanço”. Pois é, eu terminei há pouco tempo
com o meu namorado, Fábio. Nós ficamos juntos por três anos. Eu amava, ou
achava que sim. Ele era um gato; loiro, olhos verdes, todo definido. Nos
conhecemos em uma balada, trocamos os telefones. Saímos algumas vezes. Tínhamos
interesses em comum: cinema, teatro, comida entre outros pontos. Fomos ficando
e, com o passar de algumas semanas, começamos a namorar.
O namoro era
ótimo. O Fábio era lindo, todo fofo comigo. Nós saímos à noite, baladas,
cineminha, teatro com jantar, outras vezes ficávamos em casa só namorando. Ele
era super-romântico, vivia me mandando mensagens carinhosas, flores, pequenas
lembranças que mostravam o quanto a gente se gostava.
Depois de um
tempo, eu comecei a conviver com a família dele e ele com a minha. A coisa
estava ficando séria, ou pelo menos parecia. Eu estava feliz e comecei a viajar
nessa felicidade. Poxa, eu e o Fábio éramos quase perfeitos. Então pensei...
Vou realizar o meu sonho, ter uma família com um cara lindo e que me ama.
Um dia resolvi
começar a tocar no assunto de família e filhos:
- Amor, a
gente se dá superbem, né. A gente se ama tanto...
- Eu sei
princesa... Te amo muito também.
Estávamos
deitados na sala da minha casa namorando. Aí eu soltei a bomba, de uma forma
nada sutil.
- Amor,
estávamos juntos há tanto tempo, você não acha que essa nossa felicidade
poderia aumentar?
- Que papo é
esse Luh? Se você está falando em casamento, filhos... Isso, hoje está fora de
cogitação, somos novos e, na boa, eu tenho muito que viver.
A decepção
ficou estampada no meu rosto. E a dúvida começou a rondar minha mente.
Será que o Fábio seria o cara certo para que eu conseguisse realizar o meu
sonho?
Disfarcei... E
ele, “muito delicado”, começou a me beijar, deixei rolar, mas de fato não
tinha clima. Eu gostava de estar com Fábio, de ficar com ele, de me entregar
para ele. Só que depois do “balde” de água fria, alguma coisa estava diferente.
Quebrou o
cristal.
O tempo foi
passando, eu ficando um pouco mais fria e o Fábio começou a ficar estranho. Por
conta do trabalho dele, começou a viajar mais (Ele era analista de sistemas, e
tinha que ir aonde à implantação do cliente seria). Ele passava a semana fora,
começamos a nos ver só no fim de semana, quando dava.
Um dia, eu
sabia que ele iria chegar a noite, fui fazer uma surpresa no apartamento dele:
preparar um jantarzinho de boas-vindas. Eu nunca havia usado a chave reserva
que ele tinha me dado. Então, ele nunca poderia imaginar a surpresa. Eu queria
fazer isso, para dar uma animada no nosso namoro.
Ilusão a
minha... Surpresa minha! Quando entrei no apartamento, fui direto para cozinha,
para deixar as coisas para o jantar. Só que eu ouvi um barulho vindo do quarto.
Achei estranho, Fábio morava sozinho. Mas fui entrando, quando abri a porta do
quarto, estava ele e uma morena de cabelos longos na cama, e não estavam
jogando xadrez.
Olhei. Não
falei nada. Passei na cozinha peguei tudo que eu havia levado (Não iria deixar
comida boa, para que aquele safado se fartasse). Saí.
Do elevador,
mandei uma mensagem para o celular dele.
“Que bom
que fez boa viagem! Deu para ver que você nem estava cansado! Então, continua
se divertindo aí com a morena! A loira aqui já deu tchau pra você! Me esquece,
desaparece! Até nunca mais. Lua (Luh só para quem me ama). “
Por incrível
que parece cheguei em casa mais leve, tudo que era do Fábio ou me lembrasse
dele rasguei ou joguei em uma caixa. Essa foi parar na portaria do meu prédio
com as seguintes instruções: se o Fábio aparecesse era para entregar a ele, sem
deixar subir. E se isso não acontecesse em uma semana, a caixa poderia ir para
o lixo.
Continuei com
a minha vida numa boa, voltar à solteirice. Mas eu estava fechada para balanço.
Me divertia com amigos, mas não estava à caça e quando alguém vinha mais
atrevido, eu cortava logo.
Por
Paula Gonçalves
Mais uma de Paulinha. Essa com 6 capítulos... Vocês vão amar!
Boa atitude Luinha,traição pra mim é a pior coisa que pode existir entre um casal... quebra toda a confiança,você pode perdoar mas não esqueçe
ResponderExcluirta certa Luh esse indiota ñ vale nada!! tbm ñ perdou traição!!!
ResponderExcluir==flaah =):)
Traição pra mim é pior coisa que tem,acaba toda a confiança ,você poder até perdoa mais não volta ter a mesma confiança
ResponderExcluirQue capítulo grande, mas gostei.
ResponderExcluirCARA EU DISSE QUE O JEITO DA PAULINHA DE ESCREVER É ÚNICO! PERCEBI NO PRIMEIRO PARAGRAFO, É JEITO IDEALISTA, FICA TIPO COMPLETO AH JÁ ESTOU ADORANDO KKKKKKKKKK
ResponderExcluirPS.: SEM CIUMES CHEFINHA :3
Já amei =)
ResponderExcluirSe é da Paulinha impossivel não amar! Anita :)
ResponderExcluirEssa vai ser demais, hein?
ResponderExcluirOba já vi que vou gostar muito
ResponderExcluirAle