Capitulo 3
Essa eu não
esperava! O cara era direto. Mas com aquele sorriso, era quase impossível
resistir. De repente, ele tira uma foto minha e me entrega o celular. Fiquei
sem ação.
- Coloca seu
telefone.
Fiz isso sem
pensar muito e passei o meu celular para ele. O próprio Arthur tirou a sua foto
e gravou o telefone dele no meu celular.
Nos despedimos
com dois beijinhos no rosto, lá veio o choque de novo. Tenho certeza que as
minhas bochechas coraram, quase a ponto de explodir.
Fui para casa
pensando em como a tarde havia sido agradável, o quanto o Arthur era lindo e
supersimpático. Mas eu ainda estava fechada para balanço, nada de me envolver
com ninguém. Nem com o Arthur.
Meu celular
toca, aviso de mensagem, quando abri haviam duas:
“Lua, senti
sua falta hoje. Pensei em você o dia todo. A gente podia conversar? Me liga.
Beijos do seu sempre, Fábio.”
Caí na
gargalhada...Que cara de pau. Só respondi para que ele não voltasse a me
perturbar.
“Qualquer
contato com você? Nunca mais. Por favor, não volte a me incomodar. Lua”
Fui ler a
segunda mensagem, já achando que era mais uma tentativa frustrada do Fábio.
Para a minha surpresa, era do Arthur.
“Espero que
tenha chegado bem em casa. Boa noite e novamente obrigado pela tarde. Foi
ótima. Arthur.”
Um sorriso
brotou no meu rosto. E respondi.
“Cheguei
bem sim, obrigada pela preocupação e pela tarde. Lua”
Apaguei a
mensagem do Fábio e me peguei relendo a mensagem do Arthur. Falei para mim
mesma:
- Para com
isso Lua! Vai se deixar envolver de novo? Vai quebrar a cara outra vez? Ele é
só um cara legal, com um bom papo. SÓ ISSO!
O domingo
passou sem maiores novidades. Me policiei para não ler a mensagem dele de novo.
Na
segunda-feira, começaria mais uma semana de trabalho. Estava na minha rotina,
entre contratos, balancetes, contas e impostos. Meu celular tocou, aviso de mensagem.
“Bom dia.
Tenha uma boa semana. Não esqueça do nosso café, no sábado. Arthur.”
Essa me pegou
de surpresa, não esperava mesmo. Comecei a ficar desconfiada dessa atenção
toda. Nenhum cara é tão bonzinho assim. Respondi secamente, só para ser educada
e ver até onde ele iria.
“Obrigada.
Até lá. Lua”
Passaram-se
alguns dias, sem nenhum outro contato do Arthur. Em compensação, o Fábio voltou
a me encher o saco, eu só ignorando as mensagens e ligações.
Na
quinta-feira, saí com o pessoal do trabalho para um happy hour, em um barzinho
perto do escritório. Drink vai, drink vem, papo rolando solto, momento de
descontração total. Quando olho para a entrada do bar, vejo um rosto conhecido
entrar acompanhado de outros dois desconhecidos para mim. Não sei o porquê, mas
quando o vi, as mãos começaram a suar frio e a sensação de choque voltou. Ele
não me viu, eu também não iria falar com ele, nada de abertura.
A noite ia
muito bem, eu em um canto do barzinho com a turma do trabalho e ele com os
amigos no balcão. Acabei esquecendo que ele estava ali, me levantei para ir ao
banheiro, na volta esbarrei no Arthur. Ambos tomamos um susto.
- Oi, você por
aqui? – perguntei como quem não quer nada
- Pois
é, vim relaxar com os amigos do trabalho, em um barzinho diferente. E você?
- Relaxar
também. A semana está puxada.
Acabamos não
voltando aos nossos respectivos grupos de amigos, emendamos um papo no outro.
Só paramos, quando a minha amiga Mel veio me chamar, já que estava indo embora
e me daria uma carona.
- Oi, desculpe
atrapalhar, mas, Lua, estou indo, você vem comigo mesmo?
- Vou sim!
Tchau Arthur.
Nos despedimos
novamente com dois beijinhos no rosto, e lá vem a onda de choque de novo.
No carro da
Mel, não pude escapar do interrogatório.
- Pode
contando tudo.
- Contar o
quê, Mel?
- Quero a
ficha completa do gato, pode começar.
Contei do
encontro na cafeteria e do programa de sábado. Mas não entrei em detalhes
quanto as minhas reações, afinal estava fechada para balanço. Mas, pelo o que a
Mel comentou depois, acho que estava claro que o Arthur mexia comigo.
- Fala sério,
Lua. O cara é o maior gato, vocês estavam em um papo que parecia que nem se
lembravam onde estavam e que não estavam sozinhos. O carinha do café vai
quebrar essa pedra, que você cismou de colocar no lugar do coração, por causa
do idiota do Fábio.
- Deixa de ser
ridícula, Mel. Você sabe melhor do que ninguém como eu fiquei depois do Fábio.
Não quero saber de carinha nenhum. Nem que ele seja um gato.
- Ah, Lua,
tenta se convencer, porque pra mim, não rola.
Bufei e fui
logo falando do tempo e de outras banalidades. Como conhecia a Mel muito bem,
sabia que nada tiraria da cabeça dela que entre mim e o Arthur rolava um clima.
Por Paula
Gonçalves
Sem ela perceber ela já ta gostando dele
ResponderExcluirEla tem que parar de repetir que tá fora do balanço... kkkkkkkkkkkkkkk Porque ela não tá, somente acha. E CHOQUES... SOU FÃ KKKKKKK
ResponderExcluir=),=),=)!!!!!!
ResponderExcluirQuando a web é boa, a gente nem percebe que está lendo, e quer cada vez mais e mais. Vc é fodinha Paulinha =D
ResponderExcluirNão quer saber de carinha nenhum, néh?! Aham, sei! E a Mel arrasa sempre aqui, só não mais que você Paulinha! E já quero um acaso desse pra mim!
ResponderExcluirAh, esqueci de comentar uma coisa: Lua, com essas palavras meigas e diretas para o jegue do ex, merece muito o meu respeito! Minha diva, forever and always!!!
ResponderExcluirSerá que ninguém tira isso da cabeça da Mel porque realmente rola um clima dona Lua??
ResponderExcluirAle
Ela tá fechada pra balanço, mas tá apta para descargas elétricas é isso? kk Lua... Lua. u.u xxCamila
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