sexta-feira, 21 de junho de 2013

Encontros & Acasos - Capitulo 5


Capítulo 5

O sábado chegou...

Eu estava muito nervosa, desde o nosso encontro acidental no barzinho, nenhuma notícia do Arthur. Estava com medo de levar um bolo. Então para que  não criasse falsas expectativas, mandei uma mensagem para o Arthur só para garantir que nosso encontro estava de pé.

“Oi. Por acaso, a cafeteria está de pé hoje? Lua.”

Minutos depois, vem a resposta. Primeiro fiquei com medo de ler, mas decidi que não tinha outra saída.


“Claro  que está de pé. Me passa o teu endereço, que eu vou te pegar, assim a gente já vai conversando. E não  leva livro não, viu, Arthur?”

Esse cara ficou doido? Como assim, me buscar em casa? O que eu faço agora? Eu queria encontrar com ele, mas não queria dar espaço para gracinhas. Se eu não desse o endereço, poderia parecer que não queria vê-lo. Dúvida!  Falei para mim mesma:
- Lua, confie no seu instinto, pelo menos uma vez ele tem que estar certo.
Mandei uma mensagem para o Arthur com o meu endereço. E ele me respondeu que às 16h estaria passando na minha casa.
16h. Estava ferrada, precisava correr e me arrumar. Coloquei um vestido comprido e florido, com um casaquinho, uma sapatilha, maquiagem leve e cabelos soltos. Não ia me arrumar para matar, já que essa não era a minha intenção. Não podia mandar a mensagem errada para ele.
16h meu celular avisa que chegou mensagem.

“Lua, estou aqui na frente do seu prédio te esperando. Arthur.”

A ansiedade me dominava, respirei fundo e desci. Dei de cara com um cara lindo, vestido estilo casual encostado no carro. Nos cumprimentamos, e lá vem ele: o choque. Ele abriu a porta do carro para mim. Toca no rádio Viva la Vida – Coldplay - Música!
- Nossa, eu adoro essa música!
- Eu também, pode aumentar o volume se quiser.
Eu aumentei e fomos curtindo a música até à cafeteria. Chegando lá, por acaso as duas mesas que ficamos da outra vez estavam vazias, me sentei em uma delas e ele me acompanhou e ainda fez uma gracinha, ele era meio palhacinho, eu estava gostando disso. Quando me dei conta disso, fui logo me controlando e falando para mim mesma: - Se segura Lua, vai entrar em roubada de novo, muito risinho não é bom sinal.
- Dessa vez, vamos ficar em uma mesa só, ok?
Não tive como segurar e sorri. Sabia que se continuasse a sorrir a cada gracinha dele estaria perdida.
Fizemos os pedidos e conversamos sobre vários assuntos, contamos como foi a semana de trabalho, ele me explicou como funciona o mercado de ações, eu contei da pressão no escritório, falamos de música, livros, cinema. O engraçado é que nem sempre as coisas coincidiam, por exemplo, ambos gostávamos de rock, porém eu adorava música eletrônica ele nem tanto, por conta disso que ele ia às baladas, mas não ficava tão à vontade. No caso de livros, eu gostava de romance e biografias, ele, no momento, lia sobre vinhos e gostava de livros sobre guerra, nenhum dos dois gostava de terror. E assim foi se passando a tarde. Com o tempo, ficava muito a vontade perto dele, até a pergunta constrangedora ser feita.
- Luh (Ele já me chamava pelo apelido), você está com alguém, porque aquele dia me pareceu que não ou você havia brigado?
Engasguei com o café.
- Nossa, você é direto?
- Não, só curioso.
- Bem, resumindo. Estou sozinha, sim, por opção. Digamos que os homens me decepcionaram muito. Mas eu não quero entrar em detalhes, pode ser?
- Tudo bem, como queira. Mas não generaliza tá?
Ao falar isso, ele pegou na minha mão, pronto lá vamos nós de novo: choque, e que choque! Cada vez que a gente se tocava essa eletricidade aumentava. Foi a minha vez de começar a perguntar também, não só ele era curioso.
- E você? Sempre à caça, vi lá no barzinho.
- Eu não ando à caça. Como você mesma diz, resumindo a história, eu não dei sorte no amor. Até hoje.
Ele realmente era muito bobinho, eu estava adorando isso. Ele falava e os sorrisos brotavam no meu rosto. Mas no fundo, aquele agrado, aquela paquera estava mexendo comigo. Eu não sabia o que fazer. Então decidi deixar correr, o papo estava ótimo a companhia melhor ainda. Mas não passaria de um papo, nada mais.
Na hora de ir embora, ele fez questão de me levar em casa. Quando chegamos à porta da minha casa, tocava novamente no rádio Viva la Vida – Coldplay, coincidência ou não, o clima ficou estranho, ficamos mudos por alguns minutos e na hora de nos despedirmos aconteceu o inesperado.


Por Paula Gonçalves

Daqui a pouco rola o capitulo 6... O final!

6 comentários:

  1. E quando um certo alguém
    Desperta o sentimento
    É melhor não resistir
    E se entregar... ♫♪

    Estou amando, pena que já vai acabar. Hoje meu dia é musical. kkkkkkkkk

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  2. o beijooo kkk ahh já o final?? q pena
    Ale

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  3. O engraçado é que pela capa da web por exemplo todo mundo chega a pensar naquele romance com uma paixão arrebatadora, mas na verdade é aquela coisa gostosa e fofa *-* curiosíssima aqui \o/ XxCamila

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  4. Rolo um beijo?Pena que já vai acaba

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  5. Beijo? Beijo??? Beijou??????????????????????????

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  6. Espero pelo menos um beijinho! Gostei do jeito que a Paulinha abordou o nosso querido casal aqui! Eles são aquelas pessoas que são perfeitas uma pra outra, mas por causa das opções erradas, ficam com medo de acertar.

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