Capítulo 5
O sábado
chegou...
Eu estava
muito nervosa, desde o nosso encontro acidental no barzinho, nenhuma notícia do
Arthur. Estava com medo de levar um bolo. Então para que não criasse
falsas expectativas, mandei uma mensagem para o Arthur só para garantir que
nosso encontro estava de pé.
“Oi. Por
acaso, a cafeteria está de pé hoje? Lua.”
Minutos
depois, vem a resposta. Primeiro fiquei com medo de ler, mas decidi que não
tinha outra saída.
“Claro
que está de pé. Me passa o teu endereço, que eu vou te pegar, assim a
gente já vai conversando. E não leva livro não, viu, Arthur?”
Esse cara
ficou doido? Como assim, me buscar em casa? O que eu faço agora? Eu queria
encontrar com ele, mas não queria dar espaço para gracinhas. Se eu não desse o
endereço, poderia parecer que não queria vê-lo. Dúvida! Falei para mim
mesma:
- Lua, confie
no seu instinto, pelo menos uma vez ele tem que estar certo.
Mandei uma
mensagem para o Arthur com o meu endereço. E ele me respondeu que às 16h
estaria passando na minha casa.
16h. Estava
ferrada, precisava correr e me arrumar. Coloquei um vestido comprido e florido,
com um casaquinho, uma sapatilha, maquiagem leve e cabelos soltos. Não ia me
arrumar para matar, já que essa não era a minha intenção. Não podia mandar a
mensagem errada para ele.
16h meu
celular avisa que chegou mensagem.
“Lua, estou
aqui na frente do seu prédio te esperando. Arthur.”
A ansiedade me
dominava, respirei fundo e desci. Dei de cara com um cara lindo, vestido estilo
casual encostado no carro. Nos cumprimentamos, e lá vem ele: o choque. Ele
abriu a porta do carro para mim. Toca no rádio Viva la Vida – Coldplay - Música!
- Nossa, eu
adoro essa música!
- Eu também, pode
aumentar o volume se quiser.
Eu aumentei e
fomos curtindo a música até à cafeteria. Chegando lá, por acaso as duas mesas
que ficamos da outra vez estavam vazias, me sentei em uma delas e ele me
acompanhou e ainda fez uma gracinha, ele era meio palhacinho, eu estava
gostando disso. Quando me dei conta disso, fui logo me controlando e falando
para mim mesma: - Se segura Lua, vai entrar em roubada de novo, muito risinho
não é bom sinal.
- Dessa vez,
vamos ficar em uma mesa só, ok?
Não tive como
segurar e sorri. Sabia que se continuasse a sorrir a cada gracinha dele estaria
perdida.
Fizemos os
pedidos e conversamos sobre vários assuntos, contamos como foi a semana de
trabalho, ele me explicou como funciona o mercado de ações, eu contei da
pressão no escritório, falamos de música, livros, cinema. O engraçado é que nem
sempre as coisas coincidiam, por exemplo, ambos gostávamos de rock, porém eu
adorava música eletrônica ele nem tanto, por conta disso que ele ia às baladas,
mas não ficava tão à vontade. No caso de livros, eu gostava de romance e
biografias, ele, no momento, lia sobre vinhos e gostava de livros sobre guerra,
nenhum dos dois gostava de terror. E assim foi se passando a tarde. Com o
tempo, ficava muito a vontade perto dele, até a pergunta constrangedora ser
feita.
- Luh (Ele já
me chamava pelo apelido), você está com alguém, porque aquele dia me pareceu
que não ou você havia brigado?
Engasguei com
o café.
- Nossa, você
é direto?
- Não, só
curioso.
- Bem,
resumindo. Estou sozinha, sim, por opção. Digamos que os homens me
decepcionaram muito. Mas eu não quero entrar em detalhes, pode ser?
- Tudo bem,
como queira. Mas não generaliza tá?
Ao falar isso,
ele pegou na minha mão, pronto lá vamos nós de novo: choque, e que choque! Cada
vez que a gente se tocava essa eletricidade aumentava. Foi a minha vez de
começar a perguntar também, não só ele era curioso.
- E você?
Sempre à caça, vi lá no barzinho.
- Eu não ando
à caça. Como você mesma diz, resumindo a história, eu não dei sorte no amor.
Até hoje.
Ele realmente
era muito bobinho, eu estava adorando isso. Ele falava e os sorrisos brotavam
no meu rosto. Mas no fundo, aquele agrado, aquela paquera estava mexendo
comigo. Eu não sabia o que fazer. Então decidi deixar correr, o papo estava
ótimo a companhia melhor ainda. Mas não passaria de um papo, nada mais.
Na hora de ir
embora, ele fez questão de me levar em casa. Quando chegamos à porta da minha
casa, tocava novamente no rádio Viva la Vida – Coldplay, coincidência
ou não, o clima ficou estranho, ficamos mudos por alguns minutos e na hora de
nos despedirmos aconteceu o inesperado.
Por Paula
Gonçalves
Daqui a pouco rola o capitulo 6... O final!
E quando um certo alguém
ResponderExcluirDesperta o sentimento
É melhor não resistir
E se entregar... ♫♪
Estou amando, pena que já vai acabar. Hoje meu dia é musical. kkkkkkkkk
o beijooo kkk ahh já o final?? q pena
ResponderExcluirAle
O engraçado é que pela capa da web por exemplo todo mundo chega a pensar naquele romance com uma paixão arrebatadora, mas na verdade é aquela coisa gostosa e fofa *-* curiosíssima aqui \o/ XxCamila
ResponderExcluirRolo um beijo?Pena que já vai acaba
ResponderExcluirBeijo? Beijo??? Beijou??????????????????????????
ResponderExcluirEspero pelo menos um beijinho! Gostei do jeito que a Paulinha abordou o nosso querido casal aqui! Eles são aquelas pessoas que são perfeitas uma pra outra, mas por causa das opções erradas, ficam com medo de acertar.
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