Capitulo 13- Camisado
RETINOBLASTOMA / 3% dos casos
Afeta os olhos e geralmente ocorre antes dos quatro anos de idade. A
principal manifestação é um reflexo brilhante no olho acometido, parecido com o
brilho que apresentam os olhos de um gato, quando iluminados à noite. As
crianças podem ainda ficar estrábicas (vesgas), ter dor nos olhos ou perder a
visão. Alguns Retinoblastomas são hereditários. Se outras pessoas da família já
tiveram o tumor, as crianças devem ser examinadas por um oftalmologista
experiente na hora do nascimento para que o diagnóstico seja o mais precoce
possível.
O grande perigo do retinoblastoma é que esse tumor é sempre maligno e
além de causar a perda da visão, pode matar. Por isso o alerta para que
qualquer pessoa que note alguma anomalia nos olhos de uma criança conduza-a
diretamente a um especialista. Segundo a oftalmologista, as chances de
hereditariedade da doença são de 40% a 50%.
Chegou o dia de ver minha Emanuelle!
Estou louco para abraça-la, beija-la, vê-la sorrir.
Como deve está meu bebezinho?
(...)
Cheguei cedo, eram sete horas,
provavelmente, ela estará dormindo, mas eu posso esperá-la. A casa estava
escura, Maria Luiza e Erik não estavam, estranhei. Quem me atendeu foi uma
mulher de meia idade.
- Emanuelle está? – ela concordou. Me
levou ate o quarto, a mulher tinha uma expressão triste.
Quando eu entrei no quarto vi que
estava tudo escuro, mas Manu não estava na cama, estava olhando para janela,
nem se mexeu ao ouvir o barulho da porta.
- Filha... – ela se assustou.
- Oi pai. – ela falou baixo e de forma
triste.
- Papai veio ficar com você hoje!
- Só hoje? – permaneceu seu tom de voz,
eu me aproximei dela, mas não quis se mexer.
- Olha pra mim – estava agachado.
- Eu não posso...
- Filha, vem aqui. – tentei vira-la,
mas Manu fugiu e escorregou, eu ajudei a levantar – Manu, eu vou te explicar,
mas olha pra mim. Eu te amo! Olha para mim...
- Eu não posso vi... – ela levantou a
cabeça e eu pude ver a enfermidade tomar contra da minha vida.
- Mas... Mas – eu não conseguia
acreditar – Ela não te leva no médico, certo? Você não tem tomado os remédios,
não é? – Eu estava raivoso.
- Eu não vejo ela dede o utimo dia que ti
vi, eles me dexaram... Bligaram comigo – ela começou a chorar – Mi batelam –
ela me abraçou – Você disse que nuca ia mi dexar!
- Eu não pude ver mais nada... Se
lembra daquela mulher toda de preto - a juíza - ela não me deixa ver você por
mais de um dia por mês. Agora vamos pro médico.
A carreguei, ela estava fraca, pálida!
Como queria matar Maria Luiza!
No caminho passei do lado da mulher,
que estava um pouco mais relaxada.
Este é o cheiro de pele morta em um chão de linóleo
Este é o cheiro das alas de quarentena em um
hospital
(...)
Mario teve uma boa ideia em que as
criancinhas dessem flores para os outros pacientes.
Estava na portaria, com as meninas,
quando vejo Arthur entrando no hospital e Emanuelle na cama cercada de médicos.
A apatia e a urgência é que eu pensei que eu
telefonei
Não, não é tão agradável.
E não é tão convencional
E isto definitivamente não é normal
Mas nós aguentamos, nós aguentamos.
Arthur estava com uma cara horrível, os
médicos não deixaram prosseguir, o que deixou o pior. Peguei uma flor e fui a
sua direção.
- Toma – Disse. Ele olhou-me e sorriu
fraco e pegou a flor.
- Quanto tempo Luinha. Como vai você?
- Eu vou bem, mas o que aconteceu com
Manu?
- Ela... O câncer esta se agravando, e
estou com medo que surja o tumor... Ela estava quase bem... O câncer
estava quase erradicado... Mas agora... TUDO CULPA DAQUELA MULHER! –
ele gritou.
- Ei! Sei que está bravo, mas se
contenha, esta num hospital!
- Com licença, eu vou ligar para meu
pai.
- Ok, eu vou cuidar das minhas crianças.
Tchau Arthur.
- Tchau Lua.
(...)
Só espere acontecer, só espere acontecer
Só espere acontecer, relaxe
Só espere acontecer, só espere acontecer
Espere acontecer, descuide
Novamente, novamente
Marcos estava do lado de Arthur, o
abraçando de lado, podendo sentir a dor de seu filho por sua netinha... Menina
linda, sorridente que em Arthur doeu a ver sua pequena triste por conta de sua
cegueira.
Lua pediu a uma amiga do hospital que
ficasse junto a Mario com as crianças, ela ajudaria outra pessoa, um pouco mais
necessitada de seu afeto.
Entregou um copo de água para os dois
pais e se sentou do lado de Marcos, já que perto do homem de sua feição estava
ocupado.
Não demorou muito até ele levantar e
aparentar um pouco de sua aflição. Então se iniciou uma conversa entre os
outros dois. Sobre Arthur e Emanuelle, claro, de Lua e seus feitos pela família
Aguiar.
(...)
Meio dia chegara e a barriga dos três
já estavam reclamando, mas Arthur teimava de ficar lá esperando sua filha,
afinal, de certa forma ajudou e não ajudou o Arthur o comunicado dos médicos.
Emanuelle não perdera sua total visão, provavelmente terá que usar óculos e não
evoluiu para o tumor, mas o tratamento vai ser mais longo e demorado. E
que a cirurgia de hoje estava quase finalizada, que é o motivo de Arthur está à
espera de sua filha. Pode-la ver, abraça-la.
- Os advogados chegarão a partir das
três, pois também foram constatar o conselho tutelar. Emanuelle voltara para
nós, filho. – Arthur estava feliz, mas sabia que isso poderia acabar se algo de
errado acontecesse a Manu durante essa cirurgia e as outras que virão.
- Arthur, você tem que comer. – Lua se
aproximou dele – Está fraco.
- Eu não vou sair daqui ate ver minha
filha.
- Arthur é bem provável que você passe
mal quando a vê-la! Eu vou trazer um pouco de comida pra você, quero que coma,
eu e Marcos vamos comer depois. – ela tentou sair, mas Arthur a impediu a
segurar seu braço.
- Obrigado por tudo, Lua! Você é o anjo
da minha vida. – ele sorriu e depois a abraçou.
Ela se sentiu corar e o empurrou.
- Não fiz nada além da minha obrigação
– disse séria.
- Você não tinha nenhuma obrigação
comigo ou com Emanuelle, você fez tudo isso por ser uma pessoa maravilhosa –
ela quis que ele se calasse, iria acabar a fazer uma idiotice – Muito
obrigado meu anjo.
Meu anjo... Como ela chama Niall...
Ela deu meia volta - Já volto com sua
comida. – saiu com a cabeça baixa e se sentiu boba com as mariposas voando em
sua barriga.
- Ela é uma boa moça, Arthur – seu pai
se pronunciou.
- Eu sei! Ela é maravilhosa.
- Então não deixe seu anjo voar para
longe! Nem todos tem essa sua sorte.
- Sorte? – ele parou para pensar, de
toda forma, não é azar o que ele tem. – Está certo, mas não sou o certo para
ficar com ela. Lua é uma mulher que só um pode ter, mas ele se foi. Não posso
fazer isso... Eu não sou o anjo dela, sim ao contrário... Lua merece um homem
que a fará muito feliz e realizada financeiramente e sentimentalmente, que
possa tirar a tristeza que vive dentro dela, mas eu não sou a pessoa certa,
pois até Emanuelle não ficar bem eu não estou. Minha filha vem em primeiro
lugar. O cara que merece a Lua tem que coloca-la em primeiro.
- Você se engana em certas partes, mas
não posso discorda que se Emanuelle não estiver bem, você também não estará,
você é pai dela! Quando os filhos nascem à obrigação dos pais é cuidar,
proteger, amar os seus filhos, e sei que ela entende isso, de Emanuelle estar
em primeiro, pois ela é sua família e até que Lua faça verdadeiramente parte de
sua família, as duas estarão em primeiro, mas com sentimentos diferentes, mas
da mesma forma que você desse sua vida para salvar a de sua filha, você dará
pra Lua.
- Entendo pai... Mas nesse momento só
posso prestar atenção na minha filha.
Marcos passou o braço por volta dos
ombros de Arthur – Eu estou do seu lado filho, você é minha família! Você e
Emanuelle são minhas vidas. – eles se abraçaram.
Você é uma emergência regular enfeitada
As contusões e machucados me lembrarão do que você
fez quando
Você acordou Você ganhou um lugar no hall da fama
da UTI
A máquina fotográfica a pegou causando uma comoção
novamente no Gurney
(...)
Três horas e alguns quebrados, Marcos e
Arthur estavam conversando com os caras. Nessa hora o Aguiar filho estava um
pouco mais calmo, as duas da tarde, tinha acabado a cirurgia e pelo vidrinho da
porta pode ver sua filhinha, dormindo, com os olhos vendados, de certa forma
acalmou ele.
Lua também viu.
Por Brenda Farias
que dó da Manu,que raiva da Maria Luiza e do outro cara, espero que agora a guarda da Manu fique definitivamente com o Arthur
ResponderExcluirAna
coitado do Arthur ele sofre demais, espero que a Manu fique bem de verdade e que a Lu os ajude como um anjo na vida deles
ResponderExcluirO arthur e a manu precisam de um anjo na vida deles e a lua precisa deles para ser feliz
ResponderExcluirass Sophia
minha anjinha coitada dela amei vcs terem colocado foto dela podiam por sempre fotos dela e de outros bbs ou pessoas e essa web ta mais perfa a cada dia
ResponderExcluirCoitadinha da Manu,como alguem pode fazer mal a uma criança ?
ResponderExcluirGente isso não se faz com uma criança... Foi bem profundo esse capítulo e as palavras do Arthur sobre a Lua, uau... pra mim é um anjo cuidando do outro >< XxCamila
ResponderExcluirTo com muita raiva desa Maria Luiza e desse cara,tomara que a Manu se recupere logo
ResponderExcluirAi cara, deu um aperto no coração só de ler a introdução do cap!
ResponderExcluirArthur, meu amor, não deixa o anjo escapar não!
tomara que a Manu fique boa logo *_*
ResponderExcluirSem palavras, chega de tristeza o casal merece paz
ResponderExcluirQue dó da Manu ela não merecia isso a cobra da Maria Luiza só estragou a vida dela, ela tem que ficar boa logo...
ResponderExcluirLua se entregue a essa paixão de uma vez
Ale