quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Emanuelle - Capitulo 4


Capitulo 4 – Let's Kill Tonight – the hangover 


Fora uma noite muito agradável, eles se divertiram vendo desenhos, cantando e comendo besteiras.  
Mas o dia seguinte, Arthur teve que levar Manu para o hospital e segui o seu rumo.
“Edifício Germison Lombardi, numero 212” Lembrara onde o chefe dela morava, consigo ela também.
Ele batera na porta, estava apreensivo e nervoso. Quem atendera fora Erik, o tal chefe.
- Arthur? – Ele se assustara.
- Bom dia, eu quero falar com Maria Luzia.
- Ela esta dormindo.
- Acorde-a!
- Não seja petulante menino!
- Eu preciso falar com ela! Minha filha precisa dela! – Falou nervoso.
- Espere um pouco. Pode entrar Arthur.
Depois de um longo tempo, ela aparece, com o rosto amargo de sempre.
- Bom dia Aguiar.
- Emanuelle quer te ver.
- Hã? Arthur, eu não quero vê-la!
- Ela é sua filha! Para de agir assim! Tenha um pouco de maturidade!
- Tanto faz! Eu os deixei, não tenho mais nada haver!
- Ela quer te ver! Seja mais amável a sua filha. Ela te ama.
- Mas eu não a amo! Fale para ela que eu morri!
- Tem certeza? Manu é uma menina excelente, adorável e... – Maria o cortou.
- Arthur! Nada do que você me fale vai me fazer querer vê-la! Saia da minha casa! Não volte mais!
- Se você quer isso, então ta! Tenha um bom dia!

(...)

Arthur chegou à casa de Lua, na qual estava preparando a comida.
- E como foi lá?
- Ela disse pra dizer a Manu que ela morreu.
- O que? Por quê?
- Por que ela não quer saber da Emanuelle – Ele bufou - Eu não sei se falo isso...
- Eu acho que é o melhor! Pensa comigo Arthur, ela não quer se responsabilizar, Manu só vai sofrer se achar que sua mãe não gosta dela.
- Você tem razão! Mas como eu digo isso a ela?
- Nós pensamos juntos, ok? Agora pode me ajudar aqui? To meio enrolada.
- Ta tentando fazer o que?
- Arroz a piamontese...
- Calma, eu te ajudo! Quando morava com meus pais, adorava ficar na cozinha! Aprendi muita coisa.
- As cozinheiras eram gatinhas?
- Elas eram senhoras... – ele disse com cara de repreendimento – Acho que você tem uma imagem minha muito precipitada!
- Desculpa.
- Tudo bem. Desculpa-me. Sei que não começamos bem, mas quero recomeçar. Você foi a única pessoa que se preocupou comigo, sem querer nada em troca.
- Bom... Você deve ser a única pessoa que estou conseguindo conviver por mais de 24 horas – Lua brincou.
- E por quê? Você parece sem bem agradável.
- Depois de preparar a comida, continuamos nossa conversa! Ok? – Perguntou com um sorriso escancarado.

(...)

Arthur fora no hospital buscar Manu, mas ela teria que ficar, pois é o aniversario do amiguinho dela. As seis ele ia busca-la.

(...)

- Vamos continuar nossa conversa?
- Bora comer? To morreeeeeeeeedo de fome!
- Gulosa!
- Me chame de Magali!

(...)

A comida estava ótima, Arthur sabia muito bem cozinha.
- Arthur, já pensou ser cozinheiro?
- Hã?
- Você cozinha muito bem! O seu arroz está muito melhor que do cara do restaurante LaMoncada!
- Sério? Eu amo a comida de lá!
- Eu também gosto, mas a sua esta divina!
- Obrigado, mas me diga: Por que a senhorita se acha desagradável?
- ... Se lembra quando estávamos no hospital e eu estava com aqueles papeis? – ele concordou – Eram os papeis do Niall. Ele foi meu primeiro namorado, a única pessoa que eu amei, de forma homem e mulher. Ele é muito especial para mim.
- Quer ou pode me contar a sua historia com ele?
Ela riu – Bom, nós nos conhecemos desde pequenos, e como as crianças tentando imitar os pais, nós começamos a "namorar", era fofo, e com o tempo continuamos... Duraram treze anos nosso relacionamento, eu o amava muito, eu o amo muito! – Ela fez uma pausa para respirar – Mas quando tínhamos 14 anos, ele foi diagnosticado com câncer – Lua iria chorar – Durou um ano de tratamento, mas ele não resistiu e no dia cinco de abril, falecera... Eu me lembro de uma das ultimas conversas...

...
Ele estava deitado na cama, magro, careca, uma cara pálida, muito contraditória com sua aparência: Um menino vivido, forte, com cabelos grandes loiros e uma pele nem tão clara e nem tão morena.
- Lua, como serão nossos filhos?
- Eu não sei meu amor. Como você quer que eles sejam?
- Que se pareça com você! Teremos quatro! Dois meninos e Duas meninas!
- Nossa! Você quer me matar?
- Eu quero te amar! Me prometa uma coisa?
- O que?
- Que quando eu partir, você não se prenda a mim. Que você se apaixone, viva sua vida.
- Para com isso! Nós vamos ficar juntos!
- Estamos juntos... Tenho a mulher da minha vida! Não preciso de mais nada... 
- Para! Você esta me fazendo chorar!
- Desculpe.
- Não se desculpe! Eu não quero prometer isso! Eu te amo!
- Eu também, por isso quero que viva sua vida, lembre-se de mim como uma parte de sua vida, seu primeiro amor, mas viva ela, não se prenda em mim, seria como eu não partir, e eu não quero isso.
- Eu não quero que você vá!
- Mas dessa forma eu não quero ficar! Eu tenho minha vida e você tem a sua! Não pode tê-la Lua. Isso não seria saudável para você – Lua começou a chorar.
- Eu... Prometo que vou viver minha vida, não que eu me apaixone de novo! Você é e sempre será o meu amor!
- Você também, mas ainda que você encontre o cara que compartilhar suas vidas juntos.
- Esse cara é você... – Ela soluçava, doía pensar viver sem ele.
- Eu te amo Lua Pure, não se esqueça, nunca.
...

Lua estava chorando igual na lembrança e Arthur a abraçava forte.
- Me desculpa, desculpa, desculpa. – Dizia se sentindo culpado por tê-la feito chorar.
- Tudo bem, não é sua culpa.

(...)

Chegou a hora de buscar Manu.
- Arthur, eu posso ir com você? Eu to com saudades dela.
- Tudo bem!
No hospital a encontraram brincando com o amiguinho.
- Filha, temos que ir.
- Hum, ele podi i com gente? – falava em relação ao seu amigo Thiago de 4 anos.
- Filha eu acho que não.
- Mais... bem! Até manha! – Ela deu um beijinho na bochecha dela e era notável o menininho ficar vermelho.
- Deus Manu...
- Chau ago!
Eles estavam em direção de Lua que os esperavam.

__Recapitulando à tarde de Lua__

Eles pensaram na forma de dizer a Manu sobre a morte de sua mãe.
(Não tenho tanta criatividade de explicar a conversa, se contenham)
- Filha eu tenho uma coisa para te contar, mas preciso saber se você vai querer saber mesmo!
- Eu quelo! Me Conta papaiiiiii! – Disse com um sorriso largo no rosto.
Arthur se agachou para ficar da sua altura, mas quase isso.
- É sobre sua mãe... Ela... Está num lugar melhor.
- Eu sei! Ela não ta passeando?
- Amor, de outra maneira...
- Como? Ela vai vota?
- Ela estava no quarto do hotel e teve um gás muito perigoso que soltou e... Ela morreu...
Lua e Arthur não sabiam de que forma contar, se ela morresse na praia, mas a garota não ia querer ir ao mar, de avião, a garota nunca viajaria de avião, de trem, não, de carro, não, de ataque cardíaco? Não, ela poderia ter medo já que estar “dodói”, assassinada? A menina ia ter medo de sair. Ai tiveram a ideia dela esta no hotel e aconteceu um vazamento de gás... A garota teria medo de hotéis, mas pelo menos até saber a verdade.
O sorriso da menininha desapareceu.
- Você metido pa mim... Falava que mamãe tava vijando, mas é metira! Ela morreu... – Ela começou a chorar.
- Não! Meu amor eu soube disso tem pouco tempo!
- I você não ta tisti? Você ta com Luinha, né? Você equeceu mamãe!
- Não! Eu não to com a Lua, eu não esqueci sua mãe! – Ele já tinha esquecido, se acalmem, o Arthur não sentira nada pela aquela mulher, a não ser raiva e gratidão, mas só por causa de Manu – Eu a amo – Isso saia de sua garganta rasgando.
- Intão você não equeceu? – ele negou – Diculpa – ela a abraçou – Não mi dexa papai?
- Não, nunca deixarei!


Por Brenda Farias

10 comentários:

  1. que dó da Manu, ela é tão pequena e já sofre tanto

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  2. ++++++++++++++++++++++++++++++++

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  3. muito emocionante este capitulo
    ass Sophia

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  4. perfeito, mt linda a relação da Lu com o Thur. e amando mt o jeitinho carinhoso da Lu com a Manu. web perfeita

    Ana

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  5. Coitada da Manu, tão pequena e já sofre desse jeito!

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  6. Que dó da Manu. Tadinho do Arthur. E a Lua também tem seus traumas.

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. Só espero que esse "eu a amo" não tenha uma reação ruim na Luinha, e a Manu esta cada dia mais esperta, de boba ela não tem nada...
    Ale

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  9. Coitada da Manuzinha e do Arthur também! Não é fácil pra ele criar a filha sozinho!

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  10. Gente essa menina é um dengo, mas dó que a própria mulher que a colocou no mundo a trate com frieza e seja tão asquerosa. Triste também a história da Luinha... Enfim, cada qual com sua dor, mas tenho certeza que superarão.. XxCamila

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