Emanuelle - Capitulo 3

Capitulo 3 – New Perspective part. Two and a half a man.

Música!

Lua estava em sua casa se ajeitando para dormir, quando se lembrou de Arthur.

“Ele esta dormindo num quarto de hospital... Eu poderia deixa-lo dormir aqui... Fazer uma boa ação é bom! Mas deixa-lo aqui em minha casa, que ate ontem eu o julgava como o mímico pornô, que pega qualquer coisa! Mas ele parece ser diferente daqui... Mas ele poderia ser um estuprador! Um psicopata! Um maníaco! No que eu to pensando? Ele é Arthur Aguiar, aparentemente, um ator que tem uma filhinha muito fofa, e leva uma historia consigo! E ele não ousaria tocar-me! Afinal, estarei fazendo um favor a ele, e não estragaria me submetendo nessas situações!”

Lua contou ate três e foi em encontro do Aguiar.

(...)

Ela batera na porta e ele abriu com feracidade.

- Aconteceu algo com Emanuelle? – Ele parecia nervoso, mas quando vira de quem se tratava se acalmou – Lua? O que esta fazendo aqui?

- Eu... Eu... – Ela estava desnorteada, primeiro pelo susto que levara de Arthur e segundo por esta morrendo de vergonha – Queria saber se queria dormir na minha casa...? – Perguntou com a cabeça baixa.

- Está preocupada comigo? – ele perguntou achando graça.

- Não... Eu só queria ser legal.

- Não precisa ser legal comigo! Eu estou bem.

- Sei que não está. Tem um quarto reserva lá.

- Não quero te dar problemas com seus pais. Não é legal ter um cara desconhecido dormindo sobre o mesmo teto de sua filha! Eu sei disso, sou pai!

- Eu moro sozinha. Deixe seu orgulho de lado, menino!

- Não é orgulho, simplesmente não quero mais o meu nome na boca daquelas pessoas.

- Você tem uma percepção minha muito errada! Eu só quero lhe ajudar!

- Então está preocupada comigo?

Ele estava feliz em ver que tem uma pessoa se preocupando consigo, mas nunca imaginou que seria ela.

- Se eu concordar, você vem?

- Sim.

- Então eu estou! Agora vamos? Eu estou com sono.

Lua não acreditava no que estava fazendo, muito menos não sabia o que iria acontecer, quais seriam as consequências.

(...)

No dia seguinte para felicidade de todos, era sábado! 

Tranquilidade... Dia de sol... Todos dormindo... Pássaros cantarolando... Bem vindo ou bem vinda numa historia de “Era uma vez”, mas na realidade não é assim.

Carros buzinando... Vizinhos colocando musica alta... Pessoas acordando irritadas... Uma maravilha, né? Bom, Arthur tinha acordado e não sabia o que fazer.

“Será que eu posso tomar banho? Eu to com fome, não vou pra cozinha. Será que a Lua já acordou? Hoje temos que passear com Manu. Sem ela a menina não vai querer! Teimosa igual a mim!”

De repente um barulho é estudo vindo da sala. Arthur foi ver o que era.

Ele estranhou e achou engraçado. Lua estava deitada no sofá, tinha se jogado.  Ela pronunciou um Bom dia abafado, já que esta com a cara entre as almofadas.

- Bom dia Lua, dormiu bem?

Ela se ajeitou e sentou no sofá quase caindo de sono.

- Dormi... E você?

-Também! Obrigado por ter me convidado! Estou muito grato! – dizia com um sorriso no rosto encantador.

- Que nada! Mas é melhor a gente ir se arrumar, vamos sair com Manu! E eu já pensei onde poderíamos leva-la!  

- Sério? – Arthur estava muito feliz – Me conte! – Ele sentou do seu lado.

- Aqui perto tem um parquinho e achei que ela ia gostar! – Ela estava vermelha.

- Ela vai! Vamos nos arrumar! To louco para sair com meu bebê!

- Claro! Arthur vê se tem toalha no seu banheiro, mas antes não quer comer?

- Ah, eu não quero incomodar.

- Deixa de ser bobo! Vem. – ela levantou num pulo, foi em direção a cozinha – Vamos? – Ele a seguiu.

(...)

No hospital encontraram Manu sentada com uma expressão triste.  Arthur se aproximou de sua filha.

- Amor, o que houve? – Perguntou acariciando o seu rostinho tristonho.

- Papai... Você mi ama?

- Claro que sim! Eu te amo muito!

- E intão po que metiu? Mamãe não gota de mim – Disse chorando - Eu escutei sua convesa com Luinha...

- Nã-Não meu bebê, aquilo é uma historia minha – Ele estava nervoso – Você não sabe que eu faço historias? Então é mais uma! Não tem nada haver conosco!

- Você ta metido! Eu sei que não é! Mamãe não gota de mim!

- Claro que gosta, ama você!

- Intão cadê ela? Eu quelo ver a mamãe!

- Filha, hoje não dá, mas quando ela voltar de viagem, sua mamãe vem!

- Fico aqui até ela voltar! – cruzou os braços.

- Hoje nós íamos sair, esqueceu?

- Eu não quelo!

- A Luinha veio.

- Ela não é minha mamãe...

- Teria algo que eu posso fazer para sairmos? Eu to com muitas saudades de você... Nem tivemos muito tempo essa semana – ele disse brincando com seus cabelos – Eu te amo meu bebê... – Ela nem estava olhando para ele, e o mesmo abaixou a cabeça, tinha medo que quando ela voltasse, tirasse Manu dele, tinha medo de perder sua filhinha, que ela a magoasse.

Manu viu a expressão de seu pai, que estava aponto de chorar – Papai, não chola não! Eu ti amo – ela a abraçou e o outro se assustou e sorriu.

- Também te amo minha filhinha, por favor, não se esqueça disso.

- Eu quelo sai! Vamos? – Ela estava sorrindo. Outro bem das crianças: Não dão tanta importância as coisas, são ingênuas.

- Vamos na Lua? Deve estar nos esperando.

- Sim!

Eles a encontraram sentada perto da recepção. Estava com alguns papeis. Parecia que queria chorar.

Emanuelle chegou perto de Lua.

- Luinha...? Você ta bem?

- Eu to, e onde está Arthur? – Manu apontou para ele que as observava.  Lua se levantou – Vamos Arthur?

Ele concordou. Lua devolveu os papeis a mulher da recepção. Os três saíram. Arthur não sabia o motivo da tristeza de Lua, mas não se atreveu a perguntar, achou que aquela não era hora. Foram a caminho do parque.

(...)

Eles se divertiram muito, quem visse acharia que eram uma família.  Juntos divertiram no parque comeram numa lanchonete perto, e passearam pelas ruas.

Deram seis horas e tinham que voltar pra o hospital, Manu tinha outro exame para fazer.

- Papai eu quero dormir com você! – Manu disse manhosa.

- Filha hoje... - Lua o cortou com um puxão na blusa dele.

- Ela pode dormir, se o medico permitir, vai lá perguntar! – Lua mandou.

- Como? Lua, ela é minha filha! – Disse achando graça da forma que ela disse.

- Arthur! Deixa-a dormir conosco! Ela vai gostar!

- Vocês tão junto, papai? – Manu estranhou – Mamãe sabe?

- Não, minha filha! Ela só esta me ajudando, a nossa casa esta sendo ajeitada e a Lua me deixou ficar lá enquanto não podemos voltar pra casa, entendeu?

- Sim!

- Arthur, vai lá falar com o médico!

- Sim, mas antes vou levar essa pequena para a sala roxa.

- Ah! É a co do meu quato! Bom... Eu não vi, mas papai disse que é!

- Vamos princesa – Eles deram a mão e foram.

(...)

Depois do exame, Arthur perguntou e o medico aprovou! UHU!

Eles seguiram rumo a casa de Lua, onde descansariam, já que Manu teria outro exame para fazer de manhã – muitos exames, né? Mas é assim – e Arthur iria a um encontro que ele nunca quis ir.

Por Brenda Farias