Loft - Capítulos 15 e 16

Capítulo 15

POV LUA

Dei uma de louca e pulei no colo do Arthur e ele me abraçou de uma forma que não tive como recusar e me apertou ainda mais quando disse que gostou de ouvir da minha suposta paixão. Depois disso não ouvi mais nada até ele sussurrar no meu ouvido:

- Eles já foram.

Aquilo me arrepiou da cabeça aos pés e passei meus braços por baixo dos dele, que ainda me envolviam, o abraçando. Ele apertou o abraço novamente.               Ficamos assim alguns minutos. Ouvi uma risadinha dele e o soltei, saindo do seu colo e sentando no sofá.

- Ah, por quê? Tava tão bom, você assim. – Falou manhoso.

- Assim como?

- Bem pertinho de mim. – Levantei, ficando de costas para ele.

- Brigada por falar aquilo pra me defender, a So... – Fui interrompida por um puxão que me fez cair em seu colo novamente e ficar cara a cara com ele.

- Eu não falei pra te defender, eu falei porque é verdade. Eu realmente adorei ouvir que você gosta de mim. – Corei na hora.

- Eu gosto de todo mundo aqui. – Me fiz de desentendida.

- Você entendeu muito bem, pimentãozinho. – Me rendi e escondi minha cara na curva do seu pescoço. Rimos juntos da situação.

Alguns segundos depois Mel desceu as escadas correndo e saiu de casa.

- Chay. – Disse para mim mesma e Arthur me fitou com uma feição de dúvida.

Capítulo 16

POV CHAY

Logo que Mel saiu do quarto eu também fui. Desci as escadas e, chegando à sala, dei de cara com a Lua sentada no colo do Arthur. Os dois se olhavam e Arthur estava com o rosto muito confuso.

- POSSO SABER O QUE TÁ ACONTECENDO AQUI? – Cheguei gritando a plenos pulmões. Os dois levantaram rapidamente, Lua me olhava assustada e Arthur ainda envolvia a cintura dela. – LARGA ELA, PALHAÇO.

POV LUA

Chay chegou gritando na sala e mandando Arthur me soltar. Ele fez menção de tirar a mão de minha cintura, mas eu a segurei. Eu adorava o Chay, mas ele não tinha o direito de sair gritando assim comigo.

- Por que ele deveria?

- Porque você é minha.

- Como é?

- Lua vem. Vamos conversar no quarto. – Segurou minha mão, mas eu a puxei de volta.

- Eu não vou a lugar algum.

- Vai sim. – E tornou a puxar minha mão. Porém dessa vez quem a puxou foi Arthur.

- Você não ouviu? Ela disse que não quer ir.

- Dá pra você soltar minha garota?

- Assim que ela me pedir.

Por Beatriz B.

Mais uma vez dois por conta do tamanho... Nana tá muito boazinha esses dias.