sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

My First Love - Capitulo 103


Capitulo 103

POV Lua

- Claro, entra. – ele se sentava na cama.
- Não tenho o direito de te forçar a nada, mas, por favor, por mim, vamos sair hoje?! – eu implorei – Está todo mundo me olhando torto porque a culpa de você ter ficado assim foi minha, vamos, anima ai vai!
- Lua a culpa não é sua. Não deixa ninguém falar isso. – ele falava com os olhinhos brilhando, tristes.
- Certo, eu não deixo. Mas, vamos? – eu resolvi apelar – Se você não for quem vai cuidar de mim? Como eu vou sobreviver de vela desses seis? A gente volta mais cedo qualquer coisa.
- Eu vou viver minha vida inteira e não vou saber explicar o poder que seu sorriso e seus olhos têm sobre mim sabia? – ele falava se levantando e sorrindo.
- Isso é um sim? – questionei com cara de criança que está aprontando.
- É sim. Só vou trocar de roupa podem ir que eu encontro vocês. – ele falou pegando uma roupa no armário.
- Nada disso, estou atrás da porta, só desço com você. – sair do quarto e o esperei no corredor. Não demorou muito e ele saiu lindo como sempre.
- Pronto dona chatinha. Estou aqui, satisfeita? – falava com um sorrisinho no rosto e se aproximando.
- Agora vamos. – puxei-o escada a baixo e saímos todos.
Engraçado não ouvir nenhuma piada do Chay e do Mica, o clima realmente estava estranho. Todos tendo cuidado com o que fala e como fala.
Na festa foi tudo bem. Tirando um carinha que veio falar comigo e o Arthur tratou de colocar pra correr. Eu adorava isso.
- Espero que não tenha se incomodado, mas você me chamou pra te defender, e eu não fui com a cara dele, não é namorado pra você. – falou com certa ironia.
- Não me incomodou, e se você fala que ele não é o namorado certo pra mim, quem sou eu pra dizer o contrario. – falei com um sorriso bobo pra ele.
- Bom saber que vai seguir meus conselhos. Isso me tranquiliza. – ele falou olhando em direção ao bar.
Era tudo que precisava pra estragar a noite. A infeliz da Cristina estava no bar encarando ele de longe. Ele tentou disfarçar, mas eu percebi, e acho que ele também percebeu que eu não gostei.
- Desmancha esse bico vai. – ele pedia pra mim segurando minha mão e ficando de costa pra onde aquela loira infeliz estava.
- Desculpa, não tenho esse direito. Se quiser ir lá falar com ela, a vontade, não se sinta preso à promessa. – falei um pouco nervosa e angustiada. Sem encara-lo.
- Nada disso, prometi e além do mais não tenho vontade nenhuma de conversar com ela. – ele me explicava e eu olhava para o chão, quando ele suspendeu meu rosto me encarando – Espero que você se prenda sim a sua promessa.
- Ok! – só respondi isso.
- Pode me acompanhar até ao bar? Estou com sede. – ele me perguntava com aquele sorriso torto que eu amo.
- Pode ir que eu espero aqui.
- Nada disso, se algum engraçadinho encostar eu não vou ter como te defender a distancia, e seu irmão está digamos que muito ocupado com a Gabi. – apontava Peu dançando com Gabi do outro lado da pista.
- Você venceu. Vamos! – ele me abraçou pela cintura e foi atrás de mim me guiando abraçado comigo.
Chegando ao bar, ele pediu uma cerveja e uma água. E percebi que a Barbie do Paraguai não parava de olhar.
- Toma, a água é pra você. – ele abria a garrafinha e me entregava.
- Eu não pedi nada. – falei recriminando-o.
- Acho melhor água do que tequila, eu não tenho boas recordações. – falava sorrindo e me fazendo gargalhar me lembrando do meu porre.
- Nem me lembre disso. – falei pegando a garrafinha da mão dele e dando um gole – Péssimas recordações. Vamos voltar pra lá? Não estou muito a vontade aqui.
Ele olhou para o lado e logo percebeu o motivo. Falou com ela apenas acenando com a mão. Pegou minha mão entrelaçando os dedos e saímos de lá. Eu me sentia a própria senhora Aguiar na frente daquela patricinha mal acabada. Poderia não ficar com ele pra mim, mas dela ele também não seria.
A noite acabou bem, logo chamamos o Mica e a Soph pra irmos embora, pois estávamos cansados e eles concordaram. O clima de volta pra casa só com o Arthur poderia não ser tanto agradável, afinal a gente ainda se gosta, e sabíamos que a relação não dava certo, o que não mudava o nosso desejo.


Por Nana F.

7 comentários: