sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

My First Love - Capitulo 93


Capitulo 93

POV Lua

- Ai é golpe baixo! Assim eu não aguento! – falou Arthur se aproximando e beijando meu pescoço, mas tive que afastá-lo.
- Vai ter que aguentar, o pessoal já deve tá chegando. – resmunguei peguei um pijama até comportado, e voltei para o banheiro para me vesti.
- Vou ao quarto da minha mãe e você fica aqui. – ordenei e fui saindo, ele me puxou.
- Antes quero um beijinho, só mais um... – ele pedia todo manhoso. Ai meu Deus como resistir.
- Se der tempo, na volta. – sair e deixei-o na vontade.
Cheguei ao quarto da minha mãe, com a desculpa de estar com dor de cabeça e precisava de um remédio, aproveitando pra ver se meu pai já havia subido. E ainda bem eles já estavam deitados.
- Lu, você viu se o Arthur já chegou? – minha mãe perguntava novamente.
- Não sei mãe, ai no quarto ele não está, mas vou descer pra tomar meu remédio e vejo se ele já está lá em baixo. – falei já com a porta do quarto já aberta me preparando pra sair, e sabia que o Arthur deveria está escutando e iria me matar de pirraça por isso – Boa noite.
Passei no meu quarto e puxei Arthur pela escada a baixo
- Ei! Quem é você hein? O que você fez com minha Luh, cadê a minha pequena tímida? – ele perguntava com ironia descendo a escada me abraçando por trás.
- Digamos que a sua pequena está crescendo e aprendendo a se virar, mas vai continuar sendo sua pequena. – falei me virando de frente pra ele e o abraçando pelo pescoço.
- Você consegue me surpreender a cada dia. – ele falou pausadamente intercalando as palavras com selinhos – Te adoro muito!
- Também te adoro, mas agora eu vou subir porque eu tenho certeza que minha mãe está desconfiada. – falei deixando ele me virando pra subir a escada.
- Daqui a pouco estou subindo também. – ele falava com uma carinha de contrariado.
Subi, deitei na cama e achei a blusa dele jogada no chão do quarto. Corri pra pegar e esconder, mas não resistir em sentir aquele perfume dele que eu tanto amava e acabei adormecendo abraçada com a camiseta. Espero que a Gabi não tenha percebido isso quando chegou, pois ela estava dividindo quarto comigo, e nem a vi antes de adormecer.
No outro dia de manhã ao sair do quarto tratei logo de colocar a camiseta de Arthur no quarto dele, não queria problemas, ser feliz naquele momento me consumia.
Quando cheguei a mesa pra tomar meu café todos já estavam lá, só faltava a Soph que deveria tá escolhendo o tom de rosa que usaria hoje. O assunto não poderia ser diferente – O sumiço do Arthur! – minha mãe comentou e virou zoação.
Mica e Chay não paravam de inventar suposições, o que me fez dar muitas risadas. Até que Pedro resolve abrir a boca pra falar a única coisa que até em pensamento me machucava.
- Ele arrumou uma gostosona por ai e foi a um encontro noturno na areia da praia.
Por mais que eu sabia que era mentira, ver todo mundo sorrindo sem graça por minha causa não foi agradável. Pra minhas amigas eu estava sofrendo por não está com o Arthur, o que de fato era verdade. E os meninos por mais que não soubesse de tudo sabiam que tínhamos terminado pouco antes de viajarmos.
Tentei me manter o mais normal possível, demorei um pouco e me retirei da mesa, andando pra fora da casa. Andei até a areia da praia que era logo em frente a casa tentando pensar em tudo o que estava acontecendo.
Sentei ali e fiquei pensando. Era uma sensação estranha, saber que tudo estava acontecendo tão rápido. Que ontem por pouco eu não me entreguei completamente para o Arthur. Não me arrependia, mas tinha medo. Medo do que estava por vir, medo dessa separação durar pra sempre, medo de como vai ser daqui pra frente, medo de ter que acabar com tudo, medo de vê-lo com outra. Quando de repente sinto uma mão tocando o meu ombro...


Por Nana F.

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