terça-feira, 25 de março de 2014

Aquela Pessoa - Capitulo 7


CAPITULO 7

Primeiro de novembro de 2013 – Manha.

Sábado... Finalmente... Essa semana foi muito conturbada, mas depois que eu e Lua nos entendemos tudo ficou um pouco mais fácil, porem a situação na minha casa não ia bem, e enquanto a família da Giovanna, não mudam de ideia, e cada vez chega mais perto do dia que vou deixar Lua.
Essa semana a mãe da minha princesa me deixou dormir na casa dela, minha mãe não me contrariou, então só fui pegar algumas roupas para mim, porem a Claudia disse que no domingo eu deveria falar com Kátia. Ela iria comigo, acho que seria fácil.
Eram umas nove da manha quando eu acordei. Lua ainda dormia tranquilamente em meu peitoral. Ela é tão linda... Tão perfeita... Dei um beijinho em sua testa e ela se mexeu e disse.
- Bom dia coisa mais linda!
- Bom dia olhos lindos!
- Olhos lindos? – disse me olhando sorrindo, e como eu amo o sorriso dela!
- Sim. Olhos lindos! Porque quando eu os olhos me sinto em casa, me sinto bem, me sinto uma criança, me sinto o cara mais feliz do mundo por poder olha-los, admira-los igualmente a sua dona. – eu ficava acariciando o seu rosto e ela deixou uma lagrima escorrer.
- Arthur... Vamos fugir!
- Como? – disse rindo.
- É! Quando for provado que você não é o pai do filho da Giovaca, vamos fugir tipo para uma praia paradisíaca, mas só por uma semana!
- Claro! Lá eu posso te ensinar a surfar e... – Lua me interrompeu com um beijo.
- Isso é bom? – perguntou me dando selinhos.
- Muito... Bom... Maravilhoso – Nós fomos aprofundando para beijos, eu fiquei a abraçando e a balançava e ela ria durante os beijos, quando nos demos conta Lua estava em cima de mim por completo. Não negarei, estava muito bom aquele beijo, aquele sentimento.
- Eu te amo! – disse entre os beijos.
- Eu também te amo!
[...]
- Bom dia pombinhos! Dormiram bem? – Perguntou Claudia, que estava comendo.
- Muito. – Luinha disse me dando um beijo e eu concordo. Lu vai sentar e eu puxo a cadeira para ela se acomodar.
- Cavalheiro seu amante. – disse Claudia. Enfim, a ficha caiu, para mim e para Lua.
- Co... Como assim mãe? – Lua pergunta desnorteada.
- Lua, o Arthur ainda está noivo da Giovanna, querendo ou não é traição, então vocês passam a ser amantes. – Claudia diz com uma naturalidade e continua comendo.
- Pior que ela esta certa! – disse. O semblante de Lua muda completamente e sai furiosa da cozinha. E eu fui atrás dela.
Lua se tranca em seu quarto.
- Amor... Amor. Abre a porta! - ela não me obedece – Luinha do meu coração, abre a porta.
- Não! – ela grita.
- Mas meu amor, vamos conversar, por favor...
Depois de um tempinho ela abre a porta, mas não quer me olhar.
- Cachinhos... – Falei mexendo em seu cabelo – Fala comigo.
- Como você pode ter me chamado de amante Arthur?! – Gritou.
- Lua, por mais que eu não acho certo, é a verdade! E eu não te chamei, foi sua mãe.
- Você concordou! Que chega a ser pior!
- Lua Maria Blanco pare de bobagem, desde quando começamos a namorar nós sabíamos, mas só não tinha caído a ficha!
- Não me importa! Não quero que você me chame assim nunca mais Arthur Aguiar!
- Ok! Eu nunca mais te chamo assim, meu amor. – disse e abracei pela cintura. Ela pediu para solta lá, mas eu a beijei – Vamos comer? To com fome. – fiz biquinho.
- E eu to brava! Mas vamos, também to com fome.
- Ah o casal de amantes voltaram? – Disse tia Claudia.
- Tia não começa não!
- Não me importa se é ela que diz, mas se você disser, concorda ou sei lá mais o que, eu juro que você nunca, NUNCA, poderá ter outro filho!
- Golpe baixo.
[...]
O resto do dia foi tranquilo, não teve mais nenhuma discussão entre mim e Lua ou entre ela e Claudia ou vice versa.

Eram umas nove da noite quando nós estávamos vendo um filme. Lua acaba adormecendo em mim e eu sigo os seus primeiros passos... Dormir... 

Por Arthur Bandeira

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