CAPITULO 7
Primeiro de novembro
de 2013 – Manha.
Sábado...
Finalmente... Essa semana foi muito conturbada, mas depois que eu e Lua nos
entendemos tudo ficou um pouco mais fácil, porem a situação na minha casa não
ia bem, e enquanto a família da Giovanna, não mudam de ideia, e cada vez chega mais
perto do dia que vou deixar Lua.
Essa semana a mãe da
minha princesa me deixou dormir na casa dela, minha mãe não me contrariou,
então só fui pegar algumas roupas para mim, porem a Claudia disse que no
domingo eu deveria falar com Kátia. Ela iria comigo, acho que seria fácil.
Eram umas nove da
manha quando eu acordei. Lua ainda dormia tranquilamente em meu peitoral. Ela é
tão linda... Tão perfeita... Dei um beijinho em sua testa e ela se mexeu e
disse.
- Bom dia coisa mais
linda!
- Bom dia olhos
lindos!
- Olhos lindos? –
disse me olhando sorrindo, e como eu amo o sorriso dela!
- Sim. Olhos lindos!
Porque quando eu os olhos me sinto em casa, me sinto bem, me sinto uma criança,
me sinto o cara mais feliz do mundo por poder olha-los, admira-los igualmente a
sua dona. – eu ficava acariciando o seu rosto e ela deixou uma lagrima
escorrer.
- Arthur... Vamos
fugir!
- Como? – disse
rindo.
- É! Quando for
provado que você não é o pai do filho da Giovaca, vamos fugir tipo para uma
praia paradisíaca, mas só por uma semana!
- Claro! Lá eu posso
te ensinar a surfar e... – Lua me interrompeu com um beijo.
- Isso é bom? – perguntou
me dando selinhos.
- Muito... Bom...
Maravilhoso – Nós fomos aprofundando para beijos, eu fiquei a abraçando e a
balançava e ela ria durante os beijos, quando nos demos conta Lua estava em
cima de mim por completo. Não negarei, estava muito bom aquele beijo, aquele
sentimento.
- Eu te amo! – disse
entre os beijos.
- Eu também te amo!
[...]
- Bom dia pombinhos!
Dormiram bem? – Perguntou Claudia, que estava comendo.
- Muito. – Luinha
disse me dando um beijo e eu concordo. Lu vai sentar e eu puxo a cadeira para
ela se acomodar.
- Cavalheiro seu
amante. – disse Claudia. Enfim, a ficha caiu, para mim e para Lua.
- Co... Como assim
mãe? – Lua pergunta desnorteada.
- Lua, o Arthur ainda
está noivo da Giovanna, querendo ou não é traição, então vocês passam a ser
amantes. – Claudia diz com uma naturalidade e continua comendo.
- Pior que ela esta
certa! – disse. O semblante de Lua muda completamente e sai furiosa da cozinha.
E eu fui atrás dela.
Lua se tranca em seu
quarto.
- Amor... Amor. Abre
a porta! - ela não me obedece – Luinha do meu coração, abre a porta.
- Não! – ela grita.
- Mas meu amor, vamos
conversar, por favor...
Depois de um tempinho
ela abre a porta, mas não quer me olhar.
- Cachinhos... –
Falei mexendo em seu cabelo – Fala comigo.
- Como você pode ter
me chamado de amante Arthur?! – Gritou.
- Lua, por mais que
eu não acho certo, é a verdade! E eu não te chamei, foi sua mãe.
- Você concordou! Que
chega a ser pior!
- Lua Maria Blanco
pare de bobagem, desde quando começamos a namorar nós sabíamos, mas só não
tinha caído a ficha!
- Não me importa! Não
quero que você me chame assim nunca mais Arthur Aguiar!
- Ok! Eu nunca mais
te chamo assim, meu amor. – disse e abracei pela cintura. Ela pediu para solta
lá, mas eu a beijei – Vamos comer? To com fome. – fiz biquinho.
- E eu to brava! Mas
vamos, também to com fome.
- Ah o casal de
amantes voltaram? – Disse tia Claudia.
- Tia não começa não!
- Não me importa se é
ela que diz, mas se você disser, concorda ou sei lá mais o que, eu juro que
você nunca, NUNCA, poderá ter outro filho!
- Golpe baixo.
[...]
O resto do dia foi
tranquilo, não teve mais nenhuma discussão entre mim e Lua ou entre ela e Claudia
ou vice versa.
Eram
umas nove da noite quando nós estávamos vendo um filme. Lua acaba adormecendo
em mim e eu sigo os seus primeiros passos... Dormir...
Por Arthur
Bandeira
Situação complicada....
ResponderExcluirque situação
ResponderExcluirAna