segunda-feira, 3 de março de 2014

My first Love - Capitulo 171


Capitulo 171

POV Arthur

Acordei e sair maluco de casa. Nem deu tempo ver ninguém. Entrei na empresa mais cedo com a finalidade de adiantar todo o trabalho possível. Luciana, essa não atende meus telefonemas ainda. Mas pra mim pouco importava agora. Eu queria mesmo era adiantar tudo que tinha pra fazer na empresa porque amanhã eu não colocaria meus pés aqui. Foi assim durante toda a manhã.
Durante meu horário de almoço Chay me liga, segundo ele eu tinha que ir voando para as Empresas Blanco. Não quis me falar do que se tratava. Mas pensei em ter sido algo com a Lua, eu não me perdoaria por isso.
O Chay que acabou de se formar, juntamente com o Mica, conseguiram uma vaga na empresa de Peu, também, aquilo lá era um paraíso, mas eu nunca quis misturar as coisas, apesar que se os meus planos dessem certo eu teria que apelar para o convite do senhor Billy Blanco, meu futuro sogro.
Desloquei-me para a empresa o mais rápido que pude, por sorte não era muito distante, e não enfrentei muito transito. Ao chegar lá encontrei o Chay logo na recepção principal.
- Cara, eu não sei se isso é certo, se vai dar certo, mas a gente tem que tirar uma dúvida, e pra isso você teria que está aqui. – Chay começou a falar e me puxava pra dentro da empresa sem me dizer nada.
- Calma ai, da pra explicar melhor?
- Arthurzinho meu querido cunhado, facilita as coisas e apenas me segue. Mudo.
Era tenso demais ficar naquele suspense todo. Quando chegamos ao andar da sala de Pedro, Mica nos parou.
- Ela ainda tá sala de espera de fora. Ainda tem tempo de entrar e esconder lá dentro. – Mica falava e eu cada vez entendia menos.
- Ela quem? Alguém pode me explicar o que tá acontecendo aqui? – eu questionava impaciente – Eu trabalho sabia? Tenho que voltar pra empresa!
- Relaxa Arthur, vai da tudo certo. – Mica falou batendo no meu braço se afastando, enquanto Chay voltava a me puxar dessa vez pra dentro da sala de Peu.
- Até que enfim cunhadinho! Achei que não fossem chegar mais. – Peu brincava comigo.
- Me explica alguma coisa, ou eu vou embora! – apoiei minhas mãos sobre a mesa dele, alguém tinha que me dizer algo.
Chay logo começou a me puxar para o banheiro daquele escritório e falou que tinha uma meia hora que minha noivinha aguardava toda sexy pra falar com Peu. E se tudo saísse como eles imaginavam que iria acontecer, não ia precisar muito tempo pra ela revelar quem ela realmente era.
Fiquei nervoso com aquela situação, eles estavam armando pra minha noiva. Mas pensando bem, o que ela fazia ali naquele escritório pra falar com Pedro? Não demorou muito e ela entrou. Após ela sentar em uma das cadeiras da mesa de Peu, abrimos lentamente a porta do banheiro, de onde a gente escutaria tudo e teríamos uma visão privilegiada pelo reflexo do espelho.
Realmente ela estava com uma roupa um tanto ousada pra ocasião. Mas resolvi nem prestar atenção nesse detalhe. Ela começou contando toda uma história de que ela e eu resolvemos a data do nosso casamento e que juntos decidimos convidar a Lua como madrinha, e que pensamos muito também e decidimos que ele – Pedro no caso – seria o nosso padrinho ideal.
Eu na verdade não havia pensado em nada, a não ser numa forma de me livrar dessa maluca. Comecei a ficar com raiva. Mas o pior ainda estava por vir. Ela começou a dar em cima de Pedro descaradamente. Falou coisas do tipo, que achava ele muito lindo, e que se quando ela tivesse voltado de Londres com a Lua ele tivesse solteiro, era com ele que ela teria ficado.
Falou também da Lua, que apesar de ser irmã dele era bastante danadinha desde Londres, que perdeu as contas de quantos ingleses ela ficou durante o tempo que moraram juntas, coisa que Lua sempre negou e eu acreditava. E por fim ela se consagra como a maior pilantra de todos os tempos.
- Peu, será que você seria capaz de trair a Gabi algum dia? – ela perguntou.
- Não sei. Nunca fiz isso. Por que, alguém que conheça está interessado em mim? – Peu foi dando corda, apesar de tenso.
- Eu... Eu sempre tive uma quedinha por você. – ela falou e se levantou dando a volta na mesa indo pra cima dele.
Eu não podia deixar o cara se queimar. Sair de dentro daquele banheiro com um sorriso no rosto, 50 quilos a menos nas costas pelo peso que aquele rompimento me causaria se não fosse esse flagra, e aplaudindo a cena linda.
Luciana ficou verde, tentou se explicar, mas eu disse que de nada me adiantaria. Falei que voltei do Rio decidido a fazer isso, só não tinha conseguido ainda, mas que graças a Deus ela me ajudou, agilizando as coisas pra mim. Ela deu mais um showzinho, fez ameaças, disse que era armação dos meninos, mas nem dei ouvidos. Agradeci a Peu e Chay, pedi que agradecessem ao Mica também, mas que agora mais do que nunca eu tinha que adiantar meu trabalho.


Por Nana F.

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