Capitulo
Especial 4
POV Arthur
Bom, agora eu me considero o homem mais
realizado do mundo. Depois de tanto tempo lutando pra reconquistar a Lua,
depois de tantos problemas, casar-me com ela foi tudo o que eu mais desejei. A
necessidade de está sempre junto, de chegar em casa e poder encontra-la, de
poder dormir abraçada sentindo o cheiro dela, são coisas que nem mesmo o tempo
e a rotina me fez desejar menos.
Lua, minha pequena, sempre muito delicada
chegava em casa sempre com aquele sorriso lindo me falando sobre as crianças
com quem ela lidava todos os dias no hospital. Quando ela chegava tensa, logo
eu sabia que alguma daquelas criaturinhas não estava bem. Com o nascimento de
Lara, filha de Peu e Gabi, meu lado paterno foi despertado também. Impressionante
como aquela pequena menina foi capaz de me fazer ficar com inveja de Peu.
- Amor, eu acho que tá na hora da gente
encomendar um priminho pra Lara. – falei abraçando-a.
- Thur, não sei se tá na hora ainda, a gente
tá juntinho agora, curtindo ainda o casamento, eu trabalho o dia inteiro, você
também. Acho que a gente deve esperar mais um pouco. – ela falava irredutível,
se afastando logo de mim.
- Ei pequena, calma! Se você não quer eu
entendo, mas não precisa fugir de um simples abraço. – dei uma de ofendido,
sabia que ela não resistiria muito tempo a isso.
- Desculpa?! – ela pediu voltando a me
abraçar – Só tenho medo de que a gente se adiante demais. Vamos deixar
acontecer.
Depois daquela conversa eu sabia que não
seria fácil convence-la de engravidar. Ela se entregava ao trabalho de certa
forma que não conseguia se ver distante daquilo. Era um desejo meu, mas eu
tinha que respeitar a vontade dela.
Dois meses se passaram e nossa rotina
continuava da mesma forma. Não que isso me cansasse. De forma alguma. Tê-la em
meus braços todos os dias era magico, era sempre como se fosse o primeiro, era
sempre com paixão, era sempre único.
Numa terça feira em especial, Lua saiu pra
trabalhar mais cedo que o normal, eu achei estranho ela nem ter me acordado.
Imaginei alguma emergência no hospital e resolvi que assim que chegasse a
empresa ligaria pra ela.
LIGAÇÃO ON
L: -
Alô!
A: -
Bom dia minha pequena!
L: -
Bom dia meu amor! Desculpa ter saído sem falar com você, mas você estava
dormindo tão lindo que fiquei com pena.
A: -
Faz mais isso não. Fiquei preocupado e com saudade.
L: -
Thur, como você tá com saudade se a gente passou a noite inteira juntos?
A: -
Pois é, mas desde a hora que eu dormir não te vi mais.
L: -
Manhosooo... – risos –
Mas mesmo assim me encantando sempre com essas suas manias!
A: -
Sim, mas por que foi trabalhar mais cedo hoje? Algum problema ou foi saudade
das suas criancinhas?
L: -
Apesar da saudade das minhas criancinhas, foi só um adiantamento no meu horário
de plantão mesmo, devo sair um pouco mais cedo pra compensar, mas nem sei
ainda.
A: -
Um dia quero ter saudade das minhas criancinhas quando sair pra trabalhar
também.
L: -
Meu príncipe... Calma, tudo tem seu tempo.
A: -
Eu sei, só pensei alto, desculpa.
L: -
Não precisa pedir desculpas. Chega no mesmo horário hoje?
A: -
É, já que minha pequena não vai almoçar em casa, eu devo ficar por aqui mesmo e
as 19 eu devo está em casa.
L: -
Ok então. Te espero.
A: -
Beijo minha pequena.
L: -
Beijo príncipe.
LIGAÇÃO OFF
POV Lua
Tá ai uma coisa que nunca mudaria. Arthur
seria sempre meu príncipe. Toda aquela vontade dele de ser pai, só me deixava
com uma certeza, seria o melhor de todos. Resolvi naquele dia mesmo que ele
sugeriu “encomendarmos” um primo pra Larinha, parar o uso de remédio, mas nem
falei nada, não queria alimentar uma ansiedade nele, pois sei que quando se faz
uso de anticoncepcionais por algum tempo pode ser difícil conseguir engravidar
de imediato.
Após o primeiro mês sem prevenir e tendo as
noites mais prazerosas da minha vida, vi que não tinha conseguido ainda. Mas
agora no segundo mês, quase terceiro eu estava atrasada. Nada que confirmasse,
mas o suficiente pra ter a suspeita. Decidir não falar nada com Arthur seria
alimentar demais a esperança dele pra depois vê-lo decepcionado.
Decidi então que entraria mais cedo aquele
dia no hospital, assim poderia adiantar meus atendimentos e conseguir uma
pequena folguinha pra um rápido exame de sangue. Não queria que fosse feito no
laboratório do hospital, minha queridíssima cunhada Mel trabalhava lá também, e
eu não queria que ninguém suspeitasse de nada.
Consegui um intervalo entre alguns
atendimentos devido a uma paciente que teve alta e foi ai que me dirigir até o
laboratório mais próximo. Após feito era só esperar. No final da tarde mesmo já
teria o resultado disponível. Passei o dia inteiro ansiosa, verificando se o
resultado já estava disponível pela internet durante todo o dia. Assim que o vi
disponível gelei.
Por
Nana F.
posta mais rápidooooooo
ResponderExcluiranciosa demaissssssssssssssssssssssssss
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
bjossssssssssss
Muito anciosa p/ saber o resto da historia...
ResponderExcluirPosta mas por favor!
(Beijos Manu)
Mais tarde tem mais!!!
ResponderExcluirCreche aumentando....
ResponderExcluirAMO MFL
#penaquetachegandoaofim