Cap
35
Na
delegacia
Três dias depois chegaram os
resultados da perícia. As suspeitas de Lua e Mel se confirmaram. Sim, o
revolver de Zé Lima havia matado o delegado Jorge Silva (primo distante de
Arthur) e seu assistente Roberto Sampaio (irmão do melhor amigo do Pedro,
Thiago). Agora elas precisavm saber o motivo, mas desconfiavam que ele mentisse
para proteger alguém. Já tinham a arma, as evidências, o suspeito, faltava o
motivo. Partiram então para o interrogatório.
Quando Zé Lima foi levado a sala de
interrogatório, Dr. Pinheiro já havia chegado. Ele como um bom advogado, não
deixaria seu cliente sozinho. Mel começou o bombardeio.
- Então Zé, o seu revolver matou o
Jorge e o Roberto. Como você explica isso?
Zé só olhava para o advogado, com
desespero no olhar. Dr. Pinheiro
interviu e pediu para conversar em particular com o cliente.
Depois de dez minutos de conversa,
suspeito e advogado voltam para a continuidade do interrogatório.
- Então Zé???
- Bem, Dona Mel, tudo foi culpa da
cachaça...
- Explica!
- Bem eu estava andando pela cidade à
noite. Passei na porta da delegacia e ouvi o Seu Roberto comentar sobre a Dona Sophia
estar passeando sozinha pela cidade àquela hora, tarde da noite. Ele ficou
rindo, falando um monte de besteiras sobre uma mulher linda, solta por ai. Me
deu uma raiva, ninguém podia falar assim da Dona Sophia. Fui procurar por ela.
Ela estava atrás a igreja, no carro com aquele... Micael Aguiar. Fiquei
louco... Como a minha princesa estava de amasso com um homem, dentro de um
carro, atrás da igreja, como uma vadia. Parei na primeira birosca e enchi a
cara. Bebi e perdi a cabeça. Só queria voltar naquela igreja e arrebentar a cara do Aguiar e provar para a
Dona Sophia que homem para ela, só eu. Mas quando eu voltei, eles não estavam
mais lá. Passando de novo no centro, perto da delegacia vi o Seu Roberto e o
Seu Jorge entrando, lembrei-me do que ele havia dito... Ninguém falava da Dona Sophia
assim! Eu fui possuído Dona Mel. Entrei na delegacia querendo vingança a honra
da Dona Sophia. Atirei nos dois e fui pra casa. Eu tinha feito à coisa certa.
Nem Lua e nem Mel engoliram aquela
história, então tudo era por ciúmes da Sophia. Exagerado demais, encaixado
demais. Mas elas poderiam tirar a prova. Lua foi logo tirando as sua conclusões.
- Primeiro Zé, qual era a birosca onde
você bebeu?
Zé falou onde era. Lua olhou para Mel,
que imediatamente entendeu e saiu.
- Segundo você voltou para casa e
ninguém viu você rodando pelo centro ou entrando na delegacia?
- Não Dona Lua a cidade estava vazia
era tarde da noite.
- A que horas você acha que viu a
Sophia atrás da igreja? A que horas você entrou na delegacia?
Zé não sabia responder a essas
perguntas. Olhou para Dr. Pinheiro como pedindo ajuda. Dr. Pinheiro
discretamente negou com a cabeça. Zé entendeu a mensagem.
- Delegada, não tenho ideia de que
horas eram. Só sei que era noite.
Lua olhou para o advogado, percebeu as
instruções dadas. Percebeu que não conseguiria nada naquele momento. Encerrou o
interrogatório, por enquanto.
Ali tinha coisa... Ela iria descobrir.
Por Paula Gonçalves
Tudo mentira. Lua e Mel já sabem disso.
ResponderExcluirElas são espertas
Excluirela vai fica doida da vida quando descobri o que pedro vai aprontra pra cima do Arthur !
ResponderExcluirSerá????
ExcluirPaulinha arrasando como sempre, quero mais!!!!
ResponderExcluirObrigada :)
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