Neighbors of Love - Capitulo 25

25°Capítulo

 

ARTHUR POV:

 

Ela me deu a melhor resposta que eu podia imaginar, um beijo.

Como senti falta do beijo dela e de todos os sentimentos que ele me proporcionava. Depois de trocarmos alianças, e umas juras de amor cafonas, eu falei que era melhor descansar. Ela pediu que eu deitasse com ela, e não tive como negar. Coloquei uma mão na barriga dela e com a outra fiquei fazendo cafuné, poucos minutos e ela apagou.

Acabei pegando no sono, até que acordo com o meu celular vibrando, olho no visor e era uma mensagem da Soph.

 

“Daqui meia-hora, você traz a Luinha pra cá. Beijos, da sua cunhadinha!”

 

“Ok, beijos.”

 

Quando terminei de responder pra Soph, Luinha me olhava querendo saber o que estava acontecendo. Aproveitei a situação e roubei um selinho dela, que me olhou sem entender e eu respondi.

 

Arthur: Pequena, se arruma que nós vamos sair.

Lua: Pra onde você vai me levar?

Arthur: Surpresa, e não começa a me torturar porque eu não vou dizer.

Lua: Ok, eu vou indo.

Arthur: Ok, vou ficar te esperando.

Lua: Se você quiser pode ligar a TV.

Arthur: Acho que eu não quero. Eu estava curioso pra vê as roupinhas que você comprou pra nossa filha.

Lua: Tá vendo aqueles dois baús lá? Tudo que tem lá, é da nossa pequena.

Arthur: Minha filha já vai nascer consumista, to ferrado!

Lua: Culpa os tios dela, e as nossas mães.

A Lua entrou no closet, eu fiquei vendo as coisas da nossa filhinha, era muita coisa fofa, eram muitas roupas, mas o que me impressionou mesmo foi a quantidade de sapato. Esses eu tinha certeza que a maioria tinha sido a Luinha que comprou. Eu sei que ela amava sapatos de paixão, e agora ia fazer nossa filha de centopeia. Fora os acessórios pra completar o visual da nossa filhinha. E os brinquedos todos de tecido? Pelo menos a minha filha não ia nascer no meio de tanta tecnologia. Comecei a guardar as coisas, e a Luinha apareceu entrando no quarto. Ela estava linda como sempre. E tinha em mãos uma caixinha vermelha com um laço cor de rosa. Fiquei olhando pra ela sem entender nada...

 

Lua: Esse daqui é a primeira coisa que eu comprei pra nossa filha quando eu descobrir que estava grávida.

 

Eram um par de sapatinhos brancos de lã, e em cima de cada sapatinho estava escrito, LuAr em vermelho.

 

Arthur: Lindo, são as nossas iniciais?

Lua: Sim, a doida da minha maninha que apelidou. Ela é o Mica são SoMic, o Chay e Mel são ChaMel, e eu e você somos LuAr.

Arthur: Foi aquele dia a noite, que estava frio e nós resolvemos nadar, e minha mãe quase matou a gente.

Lua: Exatamente! Eu queria ter te dado ele no dia que eu te contei, mas eu não achei na bagunça das minhas malas. Toma, agora ele é seu.

Arthur: Obrigado, vou guardar com muito carinho. Te amo pequena.

Lua: Eu te amo mais.

Arthur: Nem vou discutir porque você tá grávida. Agora vamos logo antes que a gente se atrase.

Lua: Arthur Aguiar, pra onde você tá me levando?

Arthur: Eu vou falar pela última vez. Na hora que a gente chegar você vai saber.

 

A Luinha foi resmungando o caminho inteiro, por pouco eu não bati o carro. Sério, quando ela queria ser chata, ela chegava a ultrapassar todos os limites possíveis. Um quarteirão antes de chegar ao local da surpresa, me virei pra Luinha e falei.

 

Arthur: É o seguinte, nós vamos passar na casa de um amigo meu pra pegar um trabalho de faculdade, mais é rapidinho.

Lua: Ok, néh. Isso tudo é pra aumentar a minha curiosidade?

Arthur: Mas como reclama.

 

LUA POV:

 

O condomínio do apartamento do amigo de Arthur ficava bem de frente pra praia de Ipanema, ele devia ter uma vista maravilhosa do apê dele. O Arthur se identificou na porcaria e entramos na garagem do bloco A3, que pelo jeito era onde o amigo do Arthur morava. Descemos do carro e o Arthur perguntou.

 

Arthur: Pronta pra subir nas alturas?

Lua: Eu amo altura, ainda mais quando é em apartamento.

Arthur: Então você vai gostar, o apartamento dele é o último, na cobertura.

Lua: Que andar?

Arthur: Sétimo, mas como os apartamentos aqui são de dois andares então tecnicamente é parecido com um edifício de quatorze andares.

Lua: Entendi.

Subimos os restantes dos andares em silêncio. O Arthur estava ficando cada vez mais nervoso e ansioso, e eu não conseguia entender o porquê. Afinal nós não estávamos indo só buscar um trabalho na casa do amigo dele, ou estava acontecendo alguma coisa que eu não sabia? Perguntas rodavam a minha cabeça.

 

Recadinho: O que será que aguarda a Lua no apartamento do amigo do Arthur? Espero palpites de todas vocês.

Beijos, Duda Frigeri.

 

Por: Duda Frigeri

Twitter: @duda_frigeri

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