Apenas um Feriado... Ou não! - Capitulo 1

Capitulo 1

E quem foi que disse que esse feriado prolongado com amigos seria apenas mais um feriado?

Nada aconteceu como o esperado, o que não significa que não foi bom...

Segunda feira, 12 de novembro de 2011

Ontem nos reunimos aqui em casa e ficou decidido o que faríamos no longo feriadão.

Tá, eu não me apresentei. Sou Lua Blanco, tenho 19 anos, curso primeiro ano de Fisioterapia, e apesar de parecer meio louquinha assim eu sou uma pessoa ajuizada. É, acho que sou!

Voltando! Ontem, as minhas amigas, Mel, Sabrina, e meu querido priminho Chay – que se encontrava aqui no momento – resolvemos a nossa viagenzinha do feriadão.

Depois de muitos planos durante dias, resolvemos ir mesmo pra casa da minha tia em Angra. Chay nos garantiu que ninguém iria pra lá, e que a única coisa que ele iria fazer era convidar algum amigo pra não ficar no meio dessa mulherada louca.

Segundo ele, garota demais junto só serve pra deixar alguém maluco. E esse não era um dos planos de vida dele. Bom, o que importa é que iriamos nos divertir.

Com tudo isso, posso dizer que hoje acordei feliz. Tomei meu banho, meu café, peguei uma carona com meu pai e fui pra faculdade. Chegando lá, não muito diferente de mim, estavam Mel e Sabrina. Elas eram minhas colegas da faculdade, Mel, uma morena linda e sorridente – com ela não tem tempo ruim – era minha amiga desde a época de escola. Chego até a arriscar que ela tem uma leve quedinha pelo meu primo, mas ela morre negando. Sabrina veio de Minas pra poder estudar, tinha um namorado até um tempo atrás. Eles terminaram, pois a distancia não estava ajudando muito, e o relacionamento estava desgastado. Segundo ela, já tinha superado tudo e estava pronta pra outro. Sei não!

As aulas se passaram daquela forma lerda de toda segunda feira. Eu só queria saber quem inventou a segunda. Dia lento!

Na saída da faculdade, antes de atravessar o grande portal para liberdade um ser ofegante me abraça pelos ombros, me fazendo da um leve grito pelo susto.

- Calma priminha – era Chay – Até parece que anda fazendo algo errado pra se assustar assim.

- Sem graça – dei um sorrisinho – Não é toda hora que alguém chega correndo e me agarra na saída da aula.

- Nem te agarrei minha coisa fofa – ele apertava minhas bochechas como se falasse com uma criança, e ele sabia que isso me irritava – Adora um drama.

- Criatura chata, vou mudar de ideia em relação à viagem viu? – falei assim que me soltei – Não vou te suportar com essa implicância durante todo o final de semana.

- Ai é que tá! – ele sorria e falava sério, dons de Chay – Minha mãe falou que só libera realmente a chave se você garantir que vai. Segundo ela eu não sou responsável o suficiente pra ela entregar a querida casinha dela.

- Sério isso? – falei rindo dele – Preciso visitar mais minha tia. Adoro que ela reconhece o quanto eu sou uma pessoa direita.

- Muito engraçada você.

- Não mais que você querido primo. – foi minha vez de apertar as bochechas dele – Sou mais certa que a praia esse feriado. Pode confirmar.

- Ok! – ele coçou a lateral do pescoço, um vício que ele tem – Outra coisa, eu chamei mais de um amigo. Algum problema pra vocês? Tem lugar pra todo mundo.

- Desde que você não convide toda a sua classe, ou aqueles projetos de boneca inflável do seu curso, tudo bem. – falei dando de ombros e me virei saindo andando pra casa.

Minha empolgação era tanto por aqueles dias de folga, que nem todos aqueles quarteirões, debaixo do sol quente me deixaria triste. Enquanto isso na minha cabeça se passava mil coisas sobre essa viagem. Espero descansar, ficar com alguém, nada de romance sério, mas algo que possa aproveitar o momento. De preferencia o feriado todo.

Espero sinceramente que Chay não convide aquelas coleguinhas chatas dele. Engraçado essa reação da minha tia. Chay era um marmanjo de 21 anos, cursava terceiro ano de direito, mas ao contrario do que a profissão exigia, ele ainda era um eterno adolescente. E no curso dele, bem, no curso de direito era onde se encontravam todas aquelas garotas populares da faculdade. Elas aproveitavam que o curso lhes dava um ar de intelectualidade e utilizavam isso pra se tornarem sexys... Eu diria que ficavam eram vulgares, mas isso não vem ao caso agora.

Cheguei em casa e tenho mesmo é que começar a arrumar minhas coisas. Quarta feira depois da aula será hora de dar o grito de liberdade.

Por Nana F.

Olá... Mais uma minha aqui. 

Essa é pequena. Paulinha me soltou um tema um dia, pra uma possível web de capitulo único e olha o que deu?! Resumi o máximo e conseguir fazê-la com 14 capítulos. Espero que gostem.

**Capa: Lynne