Diário de Férias - Capitulo 14 - parte 5

-Pov Cupido -

Arthur impaciente como sempre, e mestre em colocar as coisas a perder, fez besteira.

Beijos quentes, mãos bobas, mais beijos, mais mãos... O clima realmente esquentou. Os dois estavam no quarto de Arthur. E eu tentava a todo custo controlar a situação, mas fica difícil.

Até que realmente incomodada com tudo, Lua pede para o garoto parar. O mesmo finge não escuta-la. Continua falando coisinhas boas de se ouvir, fazendo caricias em locais estratégicos, até que ela finalmente se irrita.

- Eu vou dormir na sala. – falou se levantando da cama.

- Deixa de besteira! – Arthur a olhava incrédulo, como se a atitude dele fosse a coisa mais normal do mundo para um casal que só havia ficado há três dias.

Certo que isso acontece até no mesmo dia que você conhece se quiser. Mas desconheço algum casal que ao ter feito isso tenha dado certo.

- Pra mim isso não é besteira. – Lua respondeu séria e furiosa – Vou pra sala.

- Sério que você vai fazer esse drama todo e estragar o clima agora? – Arthur já estava de frente pra garota a abraçando e beijando o seu pescoço.

- Não é drama. Não é questão de clima. Eu não quero e queria que você respeitasse. – ela falou irritada e empurrou o garoto – Mas já vi que tá difícil.

- Tudo bem então, fica com o quarto. – Arthur ainda se sentia no direito de ter razão, pegou um travesseiro e saiu do quarto puxando a porta pra batê-la com força.

Sorte que um sapato perto evitou o estrondo e uma confusão ainda maior com presença do casal vizinho. A vontade de Lua era de sair daquela casa naquele momento, mas ao olhar para o relógio e ver que já eram quase duas da madrugada a mesma desistiu.

Turista num lugar onde não conhece nada perambulando a essa hora atrás de um taxi não seria nada seguro. A mesma se sentou na ponta da cama onde abraçou os joelhos e se tremia toda. Era uma mistura de nervoso, medo, raiva, chateação... Enfim, ela só se lamentava por ter deixado se envolver tanto.

Na mente dela, ela sabia que a intensão de Arthur era apenas essa. Pra ela, ficou mais do que evidente que ele só queria usa-la e deixar de lado. Quem sabe se ela tivesse a “sorte” de ser uma boa transa ele pudesse repetir a dose. Caso contrário, partiria pra outra e fingiria existir uma amizade.

Esse, era ele pra ela a partir de agora. Lá no fundo havia uma ponta de esperança de que ela estivesse enganada. De que ele se arrependeria do que fez e voltaria pra pedir desculpas, mas não. Isso não aconteceu. A garota praticamente não dormiu, e se revoltou ao perceber que lagrimas rolavam pelo seu rosto. Ela só queria mesmo que amanhecesse rapidamente pra voltar para o hotel.

Por Nana F.

Erro na postagem de hoje de manhã, voltem e verifiquem o post das 9:00

Nesse momento sinto Nana sendo ameaçada de morte, mas por favor, não queiram isso, durante os próximos capítulos, prometo bons momentos ainda.