Capitulo 19 - Camisado
Um mês antes: primeira semana.
- Suíça... Ficaremos aqui por bastante
tempo. – Disse Erik deitado na cama do hotel, que os hospedaram.
- Tenho uns negócios aqui e
provavelmente até a semana seguinte comprarei uma casa – Maria Luiza se
levantou e foi em direção à porta – Aonde vai?
- Espairecer as ideias... Pensar no que
fiz.
“E no que farei”
Maria tinha uns contatos que conheciam
bons assassinos localizados na suíça, seria o inicio de seu plano para ficar
com Arthur. Um plano sangrento.
(...)
Fora confirmado que Maria matara a
mulher de meia idade, que se chamava Fátima. No momento a assassina está
fugitiva.
- O que faremos filho?
- Bem – Lua o interrompeu.
- Vai agora contratar uns seguranças
para ficar na porta do quarto e contratar um guarda-costas para vocês. – se
referindo a Arthur e Marcos.
- É exatamente o que ia dizer e que vou
fazer! – eles riram.
Segunda semana
- Arthur, como ela está?
- Está melhorando, Lua... Cada dia eu
fico com mais vontade de... – Arthur abaixou a cabeça e começou a chorar, e não
muito tempo, a soluçar. Lua foi rápida em relação ao amparo dado ao menino, ou
melhor, ao pai.
- Arthur – ele estava com a cabeça em
seu ombro, em frente ao quarto de Manu – Eu sei que é difícil. – ele tinha
noção – Mas garanto que o pior você já passou! A Manu vai ficar boa! Vai ser
criada por um homem maravilhoso! – ele sentiu corar um pouco, mas não sabia se
era pela fala ou por que sua cara está localizada num lugar abafado quando se
estar em prantos, e sua cabeça parece encaixar perfeitamente a ela – Vai
crescer, estudar, brincar, rir, chorar, viver, namorar – ele corou.
- Ela não vai. – disse com a cara
pendura no ombro, ainda chorava, mas não estava soluçando muito.
- E vai deixar a menina sem ninguém? E
quando você morrer com quem ela vai ficar?
- Eu só vou morrer quando ela morrer!
Ninguém é capaz de tirar minha vida, pois a morte é relativa, não dizem que
quando morremos nossa alma vai para algum lugar? – Lua assentiu, e ele falava
com firmeza e postura, e enxugava algumas lágrimas persistentes – Então não
estarei morto, somente fui para outro lugar, mas se matarem minha filha, uma
das poucas coisas boas que eu tenho, assim posso me confirmar como morto, pois
minha alma estará angustiada, pesada e provavelmente não irei para o mesmo
lugar que ela, pois quem tem raiva não é aceito onde minha filhinha vai parar,
se ela morrer! No momento não temo pelo futuro distante, mas pelo qual ta perto
e sombrio, ela só tem três anos! Como posso viver sabendo que a morte dela foi
causada pela mulher que eu um dia amei, e que deu a luz à menina? – ele dizia
com a expressão mais triste que Lua já vira – Ela é minha filha, um pedaço
meu... Se a doença se proliferar nela, estará em mim... E assim como não
poderei salvar minha menina, não me salvarei, e não desfrutarei de um
sentimento que eu prezo e que uma mulher nova está tentando dar-me, mas no
momento sou incapaz de corresponder, sem que afete a ela... Sinto com todas
minhas forças querendo a tê-la em meus braços para cuida-la, mas... A única
forma que posso cuida-la é me afastando dela, porém isso eu não consigo, então
guardo em segredo, até que tudo fique bem... Até que... – Arthur foi
interrompido por uma enfermeira que esbarrou nele, por um momento, ele teve
impressão de ver Maria Luiza, mas descartou essa cogitação, á essa hora, ela
está muito longe daqui.
Mas eles não puderam continuar essa
conversa, os pais de Lua aparecem, misteriosamente, aparentemente.
- Luinha, meu bebê! – Billy disse
apertando as bochechas de sua filha – Como você está? E quem é esse menino? –
perguntou olhando pra Arthur – Ele também ajuda o hospital?
- Eu to bem pai... – Lua respirou
fundo e tentou não se mostrar derrotada por está apresentando ele a sua mãe e
imaginando o que ela poderia dizer ao homem, mas Arthur foi mais rápido e se
apresentou.
- Prazer, eu sou Arthur – ele e Billy
apertaram as mãos, e Claudia foi mais ousada dando um abraço nele e muito feliz
por conhecer o homem que fez sua filhinha se apaixonar – Minha filha está na
sala á frente, sendo cuidada. – disse tentando sorrir.
- Emanuelle? – Claudia perguntou.
- Sim, minha pequena. – Ele sorriu e
Billy olhou com um olhar torto.
- Ferrou! – Lua pensou.
- Você é pai? Tem quantos anos?
- Tenho 24.
- Ah! Queria tanto conhecê-la! Lua
falou tanto de vocês.
- Estou morta – Pensou novamente.
- Disse? – Billy perguntou com ar de
irritação. Arthur não sabia o que fazer e olhando para sua amiga que estava do
seu lado com a mão na sua cara cheia de vergonha, riu baixinho, mas ela
percebeu, e se distanciou dele, tipo, um passo pra direita. Ele tentou ler seus
pensamentos, e chegou a conclusão que estava querendo que seu pai não a visse.
- Primeiro item do meu diário da
morte: Quero meu túmulo posto perto de Niall; Segundo: quero lírios no meu túmulo;
E terceiro: Quero uma placa dizendo “Aqui jaz uma menina que estava discutindo
com o pai sobre um homem de 24 anos.”
Arthur errou no seu chute.
- Ela não disse nada para mim!
- Claro! Ela te conhece! Iria procurar
ele, fazer um escândalo! Não se preocupe ele não desonrou – Arthur corou. Que
tipo de conversa elas tinham? Ele pensou – Ela só ficou encantada com
a filha dele, somente! Fique calmo homem!
- O que vocês estão fazendo aqui? – Lua
perguntou, quebrando aquela conversa.
- Viemos te buscar! Você sempre tem
chegado tarde – Claudia disse.
- Falem o motivo real! – Lua exigiu.
- Como você não acredita em nós? Somos
seus pais!
- Eu não acredito, porque vocês são
meus pais!
- Claudia riu – Ok... Seu pai marcou um
encontro entre famílias. Nós e os Cassiano.
- Sabia, estão tentando de novo
arranjar um namorado para mim!
Arthur sentiu uma facada em seu coração.
- Eu não! – Claudia se defendeu.
- Filha, eu não quero te ver triste...
- E por que eu namorando outro, vai me
deixar feliz?
- Viu? Você ainda fala como tivesse
namorando Niall! Já passou do tempo... Só queremos te ajudar.
Arthur tinha um plano, maluco, mas era
um plano.
- Eu sou o namorado da Lua! – Arthur
disse. Ela congelou e ficou estática.
- Como? Você não disse nada disso
quando se apresentou.
- É que eu e a Lua já tínhamos decido
que ela falaria, mas vocês começaram a falar...
- Isso é verdade Lua? – Billy e Claudia
perguntaram juntos e olharam para ela.
Lua olhou para Arthur, que piscou –
É...
- Ah! Que bom! – Claudia sorriu largo e
Billy respirou aliviado, ou um pouco.
- Quero saber da sua historia. Tem
passagem na policia? Quem são seus pais? Quero seu CPF, endereço, objetivos
para vida. Como você trata minha filha? Emanuelle a chama como? Como é a
relação de vocês três? – Arthur o olhou não sabendo como responde e por qual
começar. Ele engoliu a seco esse seu plano maluco.
- Você vai desmarcar o jantar?
- Sim, mas vamos jantar mesmo assim!
Quero saber tudo sobre ele.
Terceira Semana
É difícil imaginar que Arthur falaria
aquilo... O mais difícil foi acreditar na sensação de decepção que senti em
seus olhos e em mim quando burramente disse:
- Obrigada, Arthur por ter fingido ser
meu namorado para me livrar daquele mala e de meus pais – eu fiz uma pausa –
Sei que você é um amigo atencioso e sabe que não quero me envolver com ninguém,
mas só peço um pouco mais de seu tempo para contar da farsa e você será
novamente um homem livre! – refleti – Ou quase... – lembrei-me de Emanuelle e
em seguida fora olhar para os olhos semelhantes da menina de fora retribuído
pelo pai. Estavam tristes. Tanto os olhos... E tanto as pessoas de quem
pertenciam... Os meus e os deles...
Sou uma completa idiota! Já posso pegar
meu diploma!
Quarta Semana
Já sabia que seria difícil fazer essa
teimosa aceitar ser minha namorada, mesmo gostando de mim, continua leal a essa
promessa que fizera a Niall e que próprio rejeitou! Mas seria por pouco
tempo!
Eu espero...
- Lua. – chamei sua atenção e me
correspondeu – Como era o Niall?
- Como era... Ele? Como assim?
- Como ele agia com você... Ele era um
bom aluno... Relação com os pais... Essas coisas!
- E por que quer saber disso?
- Porque to tentando fazer a senhorita
tirar da cabeça essa promessa maluca!
Lua suspirou fundo e voltou seu olhar
para seu livro, que a essa altura do campeonato, esta me dando raiva! Ela
simplesmente calou a boca e dava para se notar que não lia nada!
- Seu silêncio está me irritando!
- Isso é problema teu!
- Você não está nem lendo!
- De repente vejo uma beleza exuberante
diante aos meus olhos, e percebo tudo o que havia perdido durante todos esses
anos de garanhão e percebo que agradeço de não ter mudado no dia que a conheci,
talvez não estaria aqui diante a um padre, de terno, nervoso, com vontade de
agarra-la! Se o fato de entrarmos na igreja já faria de nós casados, teria a
pegado e fugido de toda a festa que teria depois e ido direto para o recanto onde
passaríamos nossa lua-de-mel, mas claro, não era permitido! – ela fez uma pausa
e eu aproveitei.
- Você prever o futuro?
- Como?
- Ué! Se não fosse o fato de ter pego
aquela sua amiguinha, nós não teríamos nos conhecido! E pelo fato que vocês me
viram pegando outra...
- Sua memoria é boa! Acho que deve ser
isso, porque não queria ficar com você! Não confio em você, não assim.
- Mentir é feio!
- O Naill nunca faria isso... Vocês são
beeem diferentes.
Não sabia o que dizer e ela voltou ao
livro de merda que lia.
Por Brenda Farias
ameeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei
ResponderExcluirri bastante com o surto do pai da Lua kkkkkkkkkkk, nossa tantas perguntas que eles fez ao Arthur
ResponderExcluirass Sophia
o pai da Lu é fogo kkkkkkk
ResponderExcluirtadinho do Arthur
ciumes Arthur? kkkkkkkkkkk, virou namoradinho kkkkkkk amei
ResponderExcluirAna
A Lua tem que desistir dessa promessa tipo pra ontem
ResponderExcluirAle
Vi meu pai no pai da Lua... hilário Xxcamila
ResponderExcluirpais só mudam de endereço kkkk. Arthur o namorado, lindo!
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