quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Emanuelle - Capitulo 19


Capitulo 19 - Camisado

Um mês antes: primeira semana.

- Suíça... Ficaremos aqui por bastante tempo. – Disse Erik deitado na cama do hotel, que os hospedaram.
- Tenho uns negócios aqui e provavelmente até a semana seguinte comprarei uma casa – Maria Luiza se levantou e foi em direção à porta – Aonde vai?
- Espairecer as ideias... Pensar no que fiz.
“E no que farei”
Maria tinha uns contatos que conheciam bons assassinos localizados na suíça, seria o inicio de seu plano para ficar com Arthur. Um plano sangrento.

(...)

Fora confirmado que Maria matara a mulher de meia idade, que se chamava Fátima. No momento a assassina está fugitiva.
- O que faremos filho?
- Bem – Lua o interrompeu.
- Vai agora contratar uns seguranças para ficar na porta do quarto e contratar um guarda-costas para vocês. – se referindo a Arthur e Marcos.
- É exatamente o que ia dizer e que vou fazer! – eles riram.

Segunda semana

- Arthur, como ela está?
- Está melhorando, Lua... Cada dia eu fico com mais vontade de... – Arthur abaixou a cabeça e começou a chorar, e não muito tempo, a soluçar. Lua foi rápida em relação ao amparo dado ao menino, ou melhor, ao pai.
- Arthur – ele estava com a cabeça em seu ombro, em frente ao quarto de Manu – Eu sei que é difícil. – ele tinha noção – Mas garanto que o pior você já passou! A Manu vai ficar boa! Vai ser criada por um homem maravilhoso! – ele sentiu corar um pouco, mas não sabia se era pela fala ou por que sua cara está localizada num lugar abafado quando se estar em prantos, e sua cabeça parece encaixar perfeitamente a ela – Vai crescer, estudar, brincar, rir, chorar, viver, namorar – ele corou.
- Ela não vai. – disse com a cara pendura no ombro, ainda chorava, mas não estava soluçando muito.
- E vai deixar a menina sem ninguém? E quando você morrer com quem ela vai ficar?
- Eu só vou morrer quando ela morrer! Ninguém é capaz de tirar minha vida, pois a morte é relativa, não dizem que quando morremos nossa alma vai para algum lugar? – Lua assentiu, e ele falava com firmeza e postura, e enxugava algumas lágrimas persistentes – Então não estarei morto, somente fui para outro lugar, mas se matarem minha filha, uma das poucas coisas boas que eu tenho, assim posso me confirmar como morto, pois minha alma estará angustiada, pesada e provavelmente não irei para o mesmo lugar que ela, pois quem  tem raiva não é aceito onde minha filhinha vai parar, se ela morrer! No momento não temo pelo futuro distante, mas pelo qual ta perto e sombrio, ela só tem três anos! Como posso viver sabendo que a morte dela foi causada pela mulher que eu um dia amei, e que deu a luz à menina? – ele dizia com a expressão mais triste que Lua já vira – Ela é minha filha, um pedaço meu... Se a doença se proliferar nela, estará em mim... E assim como não poderei salvar minha menina, não me salvarei, e não desfrutarei de um sentimento que eu prezo e que uma mulher nova está tentando dar-me, mas no momento sou incapaz de corresponder, sem que afete a ela... Sinto com todas minhas forças querendo a tê-la em meus braços para cuida-la, mas... A única forma que posso cuida-la é me afastando dela, porém isso eu não consigo, então guardo em segredo, até que tudo fique bem... Até que... – Arthur foi interrompido por uma enfermeira que esbarrou nele, por um momento, ele teve impressão de ver Maria Luiza, mas descartou essa cogitação, á essa hora, ela está muito longe daqui.
Mas eles não puderam continuar essa conversa, os pais de Lua aparecem, misteriosamente, aparentemente. 
- Luinha, meu bebê! – Billy disse apertando as bochechas de sua filha – Como você está? E quem é esse menino? – perguntou olhando pra Arthur – Ele também ajuda o hospital?
- Eu to bem pai...  – Lua respirou fundo e tentou não se mostrar derrotada por está apresentando ele a sua mãe e imaginando o que ela poderia dizer ao homem, mas Arthur foi mais rápido e se apresentou.
- Prazer, eu sou Arthur – ele e Billy apertaram as mãos, e Claudia foi mais ousada dando um abraço nele e muito feliz por conhecer o homem que fez sua filhinha se apaixonar – Minha filha está na sala á frente, sendo cuidada. – disse tentando sorrir.
- Emanuelle? – Claudia perguntou.
- Sim, minha pequena. – Ele sorriu e Billy olhou com um olhar torto.
- Ferrou! – Lua pensou.
- Você é pai? Tem quantos anos?
- Tenho 24.
- Ah! Queria tanto conhecê-la! Lua falou tanto de vocês.
- Estou morta – Pensou novamente.
- Disse? – Billy perguntou com ar de irritação. Arthur não sabia o que fazer e olhando para sua amiga que estava do seu lado com a mão na sua cara cheia de vergonha, riu baixinho, mas ela percebeu, e se distanciou dele, tipo, um passo pra direita. Ele tentou ler seus pensamentos, e chegou a conclusão que estava querendo que seu pai não a visse.
- Primeiro item do meu diário da morte: Quero meu túmulo posto perto de Niall; Segundo: quero lírios no meu túmulo; E terceiro: Quero uma placa dizendo “Aqui jaz uma menina que estava discutindo com o pai sobre um homem de 24 anos.”
Arthur errou no seu chute.
- Ela não disse nada para mim!
- Claro! Ela te conhece! Iria procurar ele, fazer um escândalo! Não se preocupe ele não desonrou – Arthur corou. Que tipo de conversa elas tinham? Ele pensou – Ela só ficou encantada com a filha dele, somente! Fique calmo homem!
- O que vocês estão fazendo aqui? – Lua perguntou, quebrando aquela conversa.
- Viemos te buscar! Você sempre tem chegado tarde – Claudia disse.
- Falem o motivo real! – Lua exigiu.
- Como você não acredita em nós? Somos seus pais!
- Eu não acredito, porque vocês são meus pais!
- Claudia riu – Ok... Seu pai marcou um encontro entre famílias. Nós e os Cassiano.
- Sabia, estão tentando de novo arranjar um namorado para mim!
Arthur sentiu uma facada em seu coração.
- Eu não! – Claudia se defendeu.
- Filha, eu não quero te ver triste...
- E por que eu namorando outro, vai me deixar feliz?
- Viu? Você ainda fala como tivesse namorando Niall! Já passou do tempo... Só queremos te ajudar.
Arthur tinha um plano, maluco, mas era um plano.
- Eu sou o namorado da Lua! – Arthur disse. Ela congelou e ficou estática.
- Como? Você não disse nada disso quando se apresentou.
- É que eu e a Lua já tínhamos decido que ela falaria, mas vocês começaram a falar...
- Isso é verdade Lua? – Billy e Claudia perguntaram juntos e olharam para ela.
Lua olhou para Arthur, que piscou – É...
- Ah! Que bom! – Claudia sorriu largo e Billy respirou aliviado, ou um pouco.
- Quero saber da sua historia. Tem passagem na policia? Quem são seus pais? Quero seu CPF, endereço, objetivos para vida. Como você trata minha filha? Emanuelle a chama como? Como é a relação de vocês três? – Arthur o olhou não sabendo como responde e por qual começar. Ele engoliu a seco esse seu plano maluco.
- Você vai desmarcar o jantar?
- Sim, mas vamos jantar mesmo assim! Quero saber tudo sobre ele.

Terceira Semana

É difícil imaginar que Arthur falaria aquilo... O mais difícil foi acreditar na sensação de decepção que senti em seus olhos e em mim quando burramente disse:

- Obrigada, Arthur por ter fingido ser meu namorado para me livrar daquele mala e de meus pais – eu fiz uma pausa – Sei que você é um amigo atencioso e sabe que não quero me envolver com ninguém, mas só peço um pouco mais de seu tempo para contar da farsa e você será novamente um homem livre! – refleti – Ou quase... – lembrei-me de Emanuelle e em seguida fora olhar para os olhos semelhantes da menina de fora retribuído pelo pai. Estavam tristes. Tanto os olhos... E tanto as pessoas de quem pertenciam... Os meus e os deles...

Sou uma completa idiota! Já posso pegar meu diploma!

Quarta Semana

Já sabia que seria difícil fazer essa teimosa aceitar ser minha namorada, mesmo gostando de mim, continua leal a essa promessa que fizera a Niall e que próprio  rejeitou! Mas seria por pouco tempo!
Eu espero...
- Lua. – chamei sua atenção e me correspondeu – Como era o Niall?
- Como era... Ele? Como assim?
- Como ele agia com você... Ele era um bom aluno... Relação com os pais... Essas coisas!
- E por que quer saber disso?
- Porque to tentando fazer a senhorita tirar da cabeça essa promessa maluca!
Lua suspirou fundo e voltou seu olhar para seu livro, que a essa altura do campeonato, esta me dando raiva! Ela simplesmente calou a boca e dava para se notar que não lia nada!
- Seu silêncio está me irritando!
- Isso é problema teu!
- Você não está nem lendo!
- De repente vejo uma beleza exuberante diante aos meus olhos, e percebo tudo o que havia perdido durante todos esses anos de garanhão e percebo que agradeço de não ter mudado no dia que a conheci, talvez não estaria aqui diante a um padre, de terno, nervoso, com vontade de agarra-la! Se o fato de entrarmos na igreja já faria de nós casados, teria a pegado e fugido de toda a festa que teria depois e ido direto para o recanto onde passaríamos nossa lua-de-mel, mas claro, não era permitido! – ela fez uma pausa e eu aproveitei.
- Você prever o futuro?
- Como?
- Ué! Se não fosse o fato de ter pego aquela sua amiguinha, nós não teríamos nos conhecido! E pelo fato que vocês me viram pegando outra... 
- Sua memoria é boa! Acho que deve ser isso, porque não queria ficar com você! Não confio em você, não assim.
- Mentir é feio!
- O Naill nunca faria isso... Vocês são beeem diferentes.
Não sabia o que dizer e ela voltou ao livro de merda que lia.


Por Brenda Farias

7 comentários:

  1. ri bastante com o surto do pai da Lua kkkkkkkkkkk, nossa tantas perguntas que eles fez ao Arthur
    ass Sophia

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  2. o pai da Lu é fogo kkkkkkk
    tadinho do Arthur

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  3. ciumes Arthur? kkkkkkkkkkk, virou namoradinho kkkkkkk amei

    Ana

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  4. A Lua tem que desistir dessa promessa tipo pra ontem
    Ale

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  5. Vi meu pai no pai da Lua... hilário Xxcamila

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  6. pais só mudam de endereço kkkk. Arthur o namorado, lindo!

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